sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Incoerências de um tempo...

...Talvez um dia o Homem beba no querer a vontade de fazer...
e talvez o mundo desperte do seu prolongado estado ébrio
e talvez a sobriedade se liberte da ressaca de tempos pouco claros
e talvez a diferença da mudança seja real e o "talvez", uma palavra de certeza de mentes lúcidas...
Foto:(c) Nelson Lopes Ribeiro

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

"S.O.S Planeta Terra! Ajudem-nos!!!!"


Investigação Especial Expõe Inferno em Quintas de Peles em Portugal, vejam tudo e muito mais...em S.O.S Planeta Terra E Digam por favor, NÃO às peles e aos pêlos de ANIMAIS!!!!!!!

O Horror e a Chacina cometidos contra cães e gatos na CHINA!

Não deixes de assinar a petição "Vote For Change In Chinese Animal Cruelty Laws"

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

"Basta de Sofrimento nos Circos"

"Ajude a pôr fim à reclusão, privação e violência que os animais nos circos sofrem diariamente, durante todas as suas vidas. Clique aqui e participe na Campanha “Basta de Sofrimento nos Circos”.



“Eu bati no elefante porque ele não queria fazer o exercício, e isso não nego. Nós não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito e o domador não está ali a fazer nada”.


Victor Hugo Cardinali, dono e director do Circo Victor Hugo Cardinali, em declarações ao Rádio Clube Português, confrontado com as imagens recolhidas e apresentadas pela ANIMAL/ADI deste a picar elefantes, na zona dos olhos e da face, com um aguilhão-gancho de metal, durante um espectáculo do seu circo, em Junho de 2005. (Estas declarações foram feitas ao RCP em 4 de Dezembro de 2005)
Peça já, gratuitamente, o seu Pacote de Acção “Basta de Sofrimento nos Circos” (com DVDs, relatórios e panfletos “Basta de Sofrimento nos Circos”), através de bastadesofrimentonoscircos@animal.org.pt, e ajude a ANIMAL a denunciar a violência contra os animais nos circos e a maneira miserável como estes são mantidos e tratados.


Circos com Animais: O Pior Espectáculo do Mundo
Leia o relatório "Basta de Sofrimento nos Circos"
Read the "Stop Circus Suffering" report
VEJA os clipes do Vídeo “Basta de Sofrimento nos Circos”
ANIMAL e ADI desenvolvem campanha sem precedentes contra o uso de animais em circos em Portugal
ANIMAL fez com que “Circo das Celebridades” fosse um fracasso "

Associação ANIMAL

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

...

"A Madeira de Barroso

Durão Barroso trabalha num escritório com madeira retirada ilegalmente das florestas indonésias. Dois anos após a Comissão Europeia ter negado a acusação da Greenpeace com a garantia de que só aceitava a utilização de madeira certificada, o vice-presidente da Comissão admitiu agora que houve utilização de madeira não certificada na renovação do 13º andar do edifício Berlaymont - onde Durão Barroso tem o seu gabinete. Este caso demonstra uma vez mais que o mercado ilegal de madeiras exóticas continua fora de controlo.
Foto:(c) João Radich
Para Além do Petróleo
No Brasil, o etanol – um combustível obtido a partir da fermentação de cana de açúcar – faz mover metade do parque automóvel. Atrás deste exemplo, muitos países africanos estão a apostar em fontes de energia alternativas ao petróleo. O barril do “ouro negro” saltou de 40 USD em 2004 para quase 70 este ano. Com a China a revelar um apetite crescente, os preços deverão continuar a subir, colocando em maus lençóis as já frágeis economias africanas. O Senegal está entre os que querem seguir o exemplo brasileiro. Outras alternativas em desenvolvimento são o gás natural e a hidroelectricidade.
Banguecoque Submersa
Segundo um relatório do National Disaster Warning Centre, Banguecoque e as suas províncias adjacentes estarão debaixo de água dentro de 15 ou 20 anos se não se construírem barreiras ao longo do rio Chao Phrya. Banguecoque, capital tailandesa desde 1782, está ligada ao Golfo da Tailândia através deste rio. Devido ao aquecimento global, toda esta zona está em risco de ficar submersa devido às previsíveis marés mais altas e maior pluviosidade.

sábado, 9 de dezembro de 2006

LIDL Demasiado Económico

"Após ter sido considerada pela Greenpeace a pior cadeia de distribuição alimentar em matéria de resíduos de pesticidas nas frutas e legumes, a LIDL lançou um programa de controlo daqueles componentes. No entanto, limitou-o à Alemanha – o que já motivou uma campanha europeia para que o aplique nos restantes países. Segundo o Eurobarómetro, os resíduos de pesticidas são a principal preocupação dos consumidores em termos de segurança alimentar. De acordo com a Comissão Europeia, nos cereais, frutos e legumes consumidos na UE há resíduos em 47%, dos quais 5% em quantidades acima do permitido.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Inaceitável!!!

"Caros Senhores,

Venho por este meio solicitar de alguma forma ajuda à vossa instituição (para tentar dar solução a um problema directamente exposto em praça pública), uma vez que tem como objectivo a preocupação e defesa dos direitos dos animais. O que me faz escrever tem a ver com uma situação, que se calhar já é do vosso conhecimento, pois para isso, basta apenas percorrer a rua Augusta na baixa de Lisboa, ou seja, deparamo-nos entre outras lamentáveis visões, com esta - a de crianças que tocam acordeão e se fazem acompanhar por um cão, normalmente bebé (com menos de 1 ano de idade, sujo e amedrontado) que segura o dia inteiro um cesto com esmolas, o animal é mantido sentado numa caixa e sob ameaça de maus tratos (por mim observada um destes fins de semana, basta uma observação de cinco minutos ao longe) segura pela boca um cesto de moedas (por vezes com peso a mais)...
Foto: (c) Hugo Amador
Já me dirigi a uma dessas crianças e lhe fiz chegar a mensagem, de que a fazer com o animal aquilo que porventura fazem com ele (obrigar a trabalhar e submeter a maus tratos) não lhe dava qualquer "moeda"... A questão é que este problema é alimentado pelos transeuntes, pessoas que passam e que ao acharem muita piada à triste imagem, dão dinheiro às crianças...se todos as informassem de que aquele comportamento não está correcto ao invés de as compensarem com dinheiro, talvez as coisas mudassem...Ou através da pressão de instituições como a vossa, a Câmara Municipal de Lisboa (no caso) não permitisse e vigiasse estes abusos contra os animais...que apesar de tudo são proibidos por lei, pois apesar de se tratar de crianças, a lei proíbe o uso de animais (e respectivas habilidades) com o objectivo de se conseguirem recompensas monetárias...
Muito sinceramente, sempre que vou à baixa fico de coração partido, angustiada e revoltada com todos estes cenários deploráveis e não consigo ao contrário da maioria, passar, deixar a moeda e prosseguir como se tudo estivesse bem...Apelo à vossa ajuda, quanto menos não seja, para tentar alertar a consciência das pessoas, dissuadi-las a apoiarem estas situações e talvez conversarem com estas crianças e fazer com que entendam que o que fazem está errado, que é o que tento sempre fazer...
Agradeço desde já a atenção dispensada e tudo o que poderem fazer para minimizar este tipo de abuso contra animais tão indefesos.
(A foto em anexo é reveladora da situação que descrevi, foi tirada a uma dessa crianças em plena baixa Lisboeta...)"
Foto:(c) Álvaro
Este foi o e-mail que enviei a algumas instituições que protegem os direitos dos Animais em Portugal, esta foi a resposta de uma delas, que para mim é INACEITÁVEL, pois quer dizer, que nada será feito e tudo ficará na mesma...na minha opinião, não é desta forma que se protegem os direitos dos ANIMAIS!
"Cara Carla,

Da minha parte agradeço imenso o facto de ter exposto uma situação que é evidenciada todos os dias em público e que continua a ser, do ponto de vista ético, um abuso para quem sofre.

A questão (que se pode desenrolar numa uma bola de neve) é muito simples: será que aquela criança vive em meios que lhe proporcionam uma formação adequada onde nós possamos julgar pelos "maus tratos" a q o animal se sujeita tal como a Carla revelou? Seria a maneira mais viável tirar a companhia (e a forte fonte de rendimento que serve para alimentar ambos) que provavelmente lhe resta? E se a intenção seria livrar o animal daquele sacrifício, com que autonomia iriamos proceder à retirada do animal das mãos daquela criança? Onde estão os pais?

Carla, por muito compreensível seja o seu ponto de vista, estas situações são deveras complexas e embaraçosas. A Câmara Municipal procederia de imediato à captura e ao abate do animal ao receber participações dessa natureza. E por isso, a única forma q resta será tentar sensibilizar a criança para que trate melhor o animal sem o magoar.

Verá que nenhumas consequências afectarão ambos os lados se chegarem a um consenso. São crianças e precisam de ser alertadas ao máximo."...


CENTRO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO ANIMAL DE COIMBRA

À espera de melhores condições

Por Luis Monteiro (lfs.monteiro@gmail.com)

O ladrar dos cães e o miar dos gatos pautam a “sinfonia” ouvida por quem se dirige ao Centro Municipal de Protecção Animal de Coimbra. A funcionar desde 5 de Julho de 1997, no Choupal, foi inaugurado por Manuel Machado, então presidente da Câmara Municipal de Coimbra.
Com Ferreira de Lima a exercer funções de chefia, o canil transferiu as instalações do Pátio da Inquisição, onde as condições eram “precárias e havia muito menos animais”, para o novo espaço com 29 celas individuais e 15 duplas que proporcionam, de acordo com Filomena Ramalho, veterinária e actual responsável pelo Centro de Protecção, melhores condições de alojamento.
Desde o início do ano, já entraram no Centro de Recolha cerca de 1220 animais, na sua maioria cães (930). “Só recebemos cães e gatos porque não temos mais condições”, confessa a veterinária municipal. No entanto, o projecto de ampliação do espaço, elaborado pela Câmara Municipal, já se encontra em fase de apreciação na Direcção-Geral de Veterinária, em Lisboa. Antes, já tinha recebido aprovação pela Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral.
Encontra-se decretado pela lei que os Centros de Recolha Oficiais (Canis Municipais), os Centros de Hospedagem (Associações Protectoras) e as Associações Comerciais (Hotéis para animais) tenham de ter licença municipal e de funcionamento. “O nosso canil está em tramitação no processo final, que já se arrasta desde 2000”, adianta.
Optimista por natureza, Filomena Ramalho diz que “agora só falta a Direcção-Geral de Veterinária aprovar e a Câmara concretizar”.
Considera que o facto do poder político ter autorizado o projecto é um sinal de “vontade de cumprir a lei e melhorar o Centro”.
Falta de condições para animais de grande porte
“O que queremos com o nosso projecto de ampliação é que possamos receber mais espécies, porque um Centro de Recolha não se reduz a cães e gatos”. Refere ainda que teme “que as pessoas que tenham espécies exóticas, como as iguanas, as abandonem e não haja condições de alojamento”. Burros, cabras, borregos e raposas são outras das espécies que esperam receber com as novas instalações.
A veterinária conta que, por várias vezes, tiveram de recolher animais de grande porte, como uma cabra que os bombeiros salvaram das águas do Mondego. “Também já recebemos burros e cavalos por negligência dos donos ou por abandono”.
Esses animais têm sido muitas vezes transportados pela GNR e pela Escola Superior Agrária e alojados no Centro Hípico, pois o Centro de Protecção Animal “não tem condições de transporte, nem de acolhimento”.
Histórias invulgares não faltam por aqui, como é o caso da raposa capturada pelos funcionários da Câmara numa residência particular, em plena Baixa de Coimbra, que chegou a morder um elemento da PSP por este “a ter puxado pelo rabo”. Filomena Ramalho admite, num tom bem humorado, que “ainda não se sabe como foi lá parar”.
Os canis lidam com animais de várias origens: os abandonados, os vadios que já nasceram na rua, os animais de rua alimentados por pessoas e aqueles que têm dono mas que andam regularmente na rua.
Os vadios que são alimentados pelas pessoas constituem um dos “grandes problemas” para os funcionários da protecção, pois estes “cães pseudo protegidos” não deixam de ser de rua, sublinha.
Multas pesadas para a negligência
Para Filomena Ramalho, a lei é clara. “Há apenas uma situação em que os cães não andam com trela, que é na caça”, de resto há coimas para quem não exerça as suas obrigações.
O primeiro passo dado quando um cão entra no Centro de Protecção é tentar identificar o proprietário, através do registo, boletim sanitário ou por dispositivo electrónico.
Se tiver dono e andar solto é “accionado o processo de contra-ordenação com as respectivas coimas”, cujo valor vai dos 500 aos 3740 euros.
A Quinta de D. João, Quinta da Romeira e Santo António dos Olivais são as zonas de Coimbra onde existem mais cães vadios alimentados por moradores. A veterinária avança que há pessoas que impedem as capturas e chegam a agredir verbalmente os funcionários do canil.
De acordo com dados estatísticos, estas são as zonas onde há mais registos de agressões a pessoas, barulho e bens danificados.
Os animais vadios são capturados pelos funcionários da Câmara ou, como já tem acontecido, por munícipes que colaboram voluntariamente com o Centro de Recolha.
Doenças terminais, mudança de casa e aspectos económicos são outras das razões de entrada, cuja entrega ao canil custa 10,5 euros ao proprietário.
Aqueles que têm dono e que agridem pessoas ou outros animais são mantidos em quarentena sanitária. “Têm de ficar aqui durante 15 dias, no mínimo, a custos do detentor” (10, 5 euros no primeiro dia e 9,5 euros por cada outro dos dias).
A recolha compulsiva e a falta de condições de alojamento, também fazem parte da lista do Centro de Recolha. Filomena Ramalho explica que a lei determina que cada habitação só pode ter um número máximo de três animais, “desde que não comprometam a saúde dos vizinhos”.
De todo o modo, exemplifica, uma habitação “pode ter só um cão e este ser recolhido por fazer barulho e haver falta de condições”.
Aqueles que entram no Centro de Protecção Animal e são saudáveis, excepto os que são entregues pelo detentor, são colocados de imediato para adopção. “Todos os outros, pressupõe-se que são errantes, poderão ter dono ou não”.
A lei obriga que estes animais permaneçam no canil durante um período mínimo de oito dias. “No fim desse prazo, se o dono não o reclama passa a ser da Câmara”. Por conivência da autarquia, esses animais são também postos para adopção. Trata-se de “dar uma segunda oportunidade”, argumenta a veterinária municipal.
Todos estes animais têm de ser identificados, sofrer as acções de profilaxia sanitária (vacinação contra a raiva) e, segundo regulamento da autarquia, identificados electronicamente a custos do adoptante para “prevenir que não voltem a ser abandonados”.