sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fogos de Artifício - Cuidados a ter com os seus animais...

"Problemas mais frequentes:

Fugas: os animais perdem-se, podem ser atropelados ou provocar acidentes


Mortes: enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo com a cabeça nas paredes, ficando entalados em grades

Ferimentos Graves: quando são atingidos por foguetes, ou, sem saberem, quando abocanham uma cana por acharem que é um brinquedo


Traumas: mudanças de temperamento, pânico e/ou agressividade

Ataques: investidas contra outros animais e/ou contra humanos, mesmo que estes sejam seus conhecidos


Mutilações: no desespero para fugir, podem mutilar-se, ao tentarem atravessar grades e portões


Convulsões: (ataques epileptiformes)
Afogamento em piscinas, tanques e poços Quedas de andares ou de alturas superiores

Aprisionamentos indesejados em locais de difícil acesso Paragens cardio-respiratórias

Recomendações:


Acomodar os animais dentro de casa, onde possam sentir-se em segurança, com iluminação suave, e, se possível, um rádio
ligado com música;

Fechar portas e janelas para evitar fugas;


Dar alimentos leves, já que os distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (por exemplo, por torção do
estômago, especialmente em animais de porte grande);

Cobertores pesados estendidos nas janelas ajudam a abafar o som, bem como cobertores no chão ou um edredão sobre o
animal;

Não deixar muitos cães juntos, porque, excitados pelo barulho, podem lutar até a morte. Tente deixá-los em
quartos/divisões separados/as, para evitar que na altura dos fogos se mordam uns aos outros por desespero;

Algumas horas antes da meia-noite leve o/os animal/animais para perto da televisão ou de um rádio e aumente aos poucos o volume, para que se distraia/m e se vá/vão habituando ao som alto. Assim, não ficará/ficarão tão assustado/s com o barulho intenso e inesperado dos fogos;

Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos; podem ser colocados alguns minutos antes e
tirados logo após os fogos;

Por favor não tome a iniciativa de sedar um animal. Nunca deve recorrer a calmantes e/ou sedativos ...sem que estes estejam devidamente prescritos pelo médico-veterinário assistente;

Todos os animais se assustam facilmente nas épocas festivas com o barulho dos foguetes. O pânico desorienta-os, e fá-los correr sem destino;

Tente evitar as situações acima descritas, garantindo aos animais condições mínimas de segurança, evitando ambientes conturbados e barulhentos (desde antes da meia-noite; umas 3 horas antes seria o ideal), e transmitindo-lhes, na medida do possível, paz e tranquilidade, dando-lhes a sensação de que tudo está bem e sob controlo."...

Mais informações:
Hospital Veterinário Principal

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sonho, o começo do caminho... Festas felizes!



...Quanto ao Natal, só desejo que seja feliz e repleto de "ternurinhas"!...

Para 2011, estes são os meus votos:

"Sonho, é isso que vos desejo para 2011. Sonhem, sonhem e acreditem, sonhem e lutem, sonhem e realizem, até podem sonhar e perder, mas sonhem. Acordados, a dormir, no banho, no trânsito, sozinhos, acompanhados, tanto faz, mas sonhem.

O Sonho é o que nos mantêm vivos, já dizia Emma Goldman há uns aninhos: «Quando já não podemos sonhar, morremos». O Sonho é a razão para acordarmos todos os dias. O Sonho é a esperança que temos numa vida melhor. O Sonho é o caminho para aquilo que procuramos. O Sonho leva-nos até onde nós quisermos, como quisermos e com quem quisermos. O Sonho é o doce, é o amargo, é o picante, é o suave, é o afrodisíaco, é o sabor da vida. O Sonho é a ferramenta que nos é dada para trilharmos o nosso destino.

Olhem para vocês…

Vejam-se ao espelho…

Observem bem…

Fechem os olhos…

E pensem: Quais são os meus sonhos?

Sim, é aquela relação. Sim, é o sucesso. Ok, aceito que seja a independência, talvez o dinheiro, realização pessoal, paz de espírito...

Agora digam-me por que é que não são felizes? Por que é que quando eu olho para vocês não vejo nada disso? Só vejo o vazio, só vejo as desilusões, as tristezas… É essa a mensagem que vocês passam, e porquê? Porque vocês caem no mesmo erro que eu, têm sonhos, sim, mas não os vivem, não os levam a sério, não acreditam neles. As coisas não caem do céu, só a chuva, os meteoritos e podemos considerar o risco de nos cair um avião com terroristas lá dentro se nos passearmos por Nova Iorque, mas de resto, nada cai do céu.

O Sonho é a ferramenta não a obra, a ferramenta não trabalha sozinha, a obra não aparece feita do nada…

Se amam, amem mais! Se querem mudar, mudem tudo e para melhor! Se fizerem, façam diferente! Se arriscarem, arrisquem tudo. Se pensarem, pensem em vocês primeiro! E sonhem mais alto. Não desistam de sonhar, porque «só uma coisa torna o sonho impossível: o medo de fracassar»." ...

Um 2011 repleto de concretizações!!!


Esterilização não é uma opção é uma necessidade e uma urgência!...

"O exemplo abaixo reflete a realidade de um canil do centro do país em termos dos custos directos do abate de um cão médio. Não estão contemplados os custos fixos ( manutenção das instalações, salários do pessoal, desde o pessoal auxiliar até ao de gestão, electricidade, água…). Nem, claro, está considerada a aberração económica e ética, em pleno século XXI, de ter uma estrutura (os canis) destinada a infligir mortes inúteis e desnecessárias (e todo um rol de práticas medievais a que ficam sujeitos os animais enquanto aguardam a morte) quando esta situação pode ser evitada com a redução do número de animais através da esterilização.

Gostaríamos que nos enviassem cálculos para outros canis, pois é necessário acabar com a falsa visão de que abater é mais barato do que esterilizar."

Ler mais em http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/

Razões pelas quais nos devemos tornar vegetarianos...


"Él tenía 8 meses de gestación, estaba a pocas semanas de conocer a su madre. La demanda de productos cárnicos no se lo permitió.
Colgaron a su madre de una pata, la degollaron y su útero fue lanzado a un bote de desechos. Su bebé, ya fuera del calor del vientre de su madre, murió lentamente.
Para producir carne y para producir lácteos nadie reparará en los embarazos ni en los futuros hijos. Deja de consumir su sufrimiento... hazte vegano." ...

Por: EligeVeganismo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ausência


Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são doces...
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres exausto...
No entanto a tua presença é qualquer coisa, como a luz e a vida...
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto...
E em minha voz, a tua voz...
Não te quero ter, pois em meu ser tudo estaria terminado...
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados...
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada...
Que ficou em minha carne como uma nódoa do passado...
Eu deixarei...Tu irás e encostarás tua face em outra face...
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada...
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu...
porque eu fui o grande íntimo da noite...
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa...
Porque os meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
E eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém, porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas,
serão a tua voz presente, tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Vinícius de Morais

sábado, 18 de dezembro de 2010

Republicar, apenas porque sim...

Entre o céu e o inferno.

... "A paixão é independente, é música alternativa. O amor é hit parade, é sucesso na rádio cidade. O amor dificilmente viverá sem a paixão e não me venham dizer que o contrário também é verdade, porque pode muito bem ser e daria cabo de toda esta minha tese que conclui precisamente agora."
In "Espero bem que não"


Foto: (c) Carlos Garcia

Li isto e não pude deixar de ficar indiferente, nem deixar de pensar no assunto. Porque é mesmo assim, a paixão é o que cega o amor, a paixão é irracional, é temperamental, é impulsiva, é inconsequente, é o certo e o errado ao mesmo tempo, é o limite, é pele, é autenticidade, é loucura, é desejo, é o incerto, é o que ainda está para vir e o que já chegou. A paixão não tem paciência, não espera, é apressada, vive ao segundo, irascível, impiedosa, sôfrega, empírica. A paixão não tem de ser, a paixão é, sem precisar de mais nada. Não precisa de respostas, não precisa de querer, porque já tem. Não vive de ilusões, e pode ou não ser para sempre, não tem pretensões...porque vive do agora e do presente. A paixão é devoradora, entranha-se, não pede licença para entrar, é selvagem e irreverente, é audaz e mal educada, é o mar revolto e os ventos de uma tempestade, não é segura, mas é viciante. A paixão é um vinho bom, que embriaga, é uma fruta suculenta, é uma montanha russa, é um "sei lá" e um não querer saber, é um nada e é um tudo... Já o amor, é outra coisa bem diferente...

Falta de licenciamento dos canis e gatis municipais...

"A deputada Rita Calvário, do Bloco de Esquerda, questionou o Ministério da Agricultura sobre a falta de licenciamento existente nos canis/gatis municipais, por inoperância da DGV.

Decorridos quase 10 anos sobre a obrigação de licenciamento dos centros de recolha oficial (CRO), vulgo canis e gatis municipais, verifica-se que grande parte dos CRO do país continua a funcionar sem licença e sem quaisquer condições de alojamento e garantia do bem-estar e saúde animal, colocando em causa a própria saúde pública.

De acordo com dados da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), de um total de 308 concelhos, apenas 81 centros de recolha oficial estão licenciados pela Direcção Geral de Veterinária (DGV), ou seja, cumprem o disposto no Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 315/2003, de 17 de Dezembro.

Todos os restantes concelhos ou não têm CRO ou estabeleceram protocolos com CRO a funcionar em municípios vizinhos ou têm CRO a funcionar ilegalmente. Não são conhecidos, no entanto, os números dos CRO não licenciados, onde se localizam ou qual o estado dos processos de pedidos de licenciamento. Igualmente, não há informação pública sobre as vistorias efectuadas pela DGV, nem os processos de contra-ordenação ou encerramento dos CRO ilegais.

Decorre, actualmente, uma acção de intimação da OMV junto do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa para que a DGV e as Direcções Regionais dêem esta informação, perante ter sido transmitida pela DGV que apenas forneceria tais elementos à OMV “mediante ordem do tribunal”.

O Bloco de Esquerda não compreende as reticências da DGV em fornecer esta informação. De acordo com resposta do Ministério à OMV sobre esta matéria, a DGV “apenas tem conhecimento dos centros de recolha que se encontrem devidamente autorizados ou cujo processo de autorização se encontre a correr os seus termos”. Ou seja, aparentemente a DGV desconhece quais os CRO que se encontram a funcionar ilegalmente, o que evidencia que não cumpre eficazmente os seus deveres de fiscalização, permitindo a impunidade perante a infracção à lei.

Indica a OMV que a incapacidade de fiscalização da DGV aos centros de recolha ilegais contrasta com o investimento que tem sido feito pela DGV na vistoria e licenciamento dos centros de atendimento médico-veterinários, com pagamento de taxas, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 184/2009, de 11 de Agosto, quando os mesmos já foram vistoriados e homologados pela OMV. Ou seja, as prioridades de actuação da DGV não estão a incidir onde as falhas legais são mais graves, colocando em causa a saúde animal e pública.

Já em Dezembro de 2009, o Bloco de Esquerda questionou o Ministério da Agricultura, através da pergunta n.º 553/XI/1ª, na tentativa de obter informação sobre a actividade dos CRO. Respondeu o Ministério que “a Direcção Geral de Veterinária colige um conjunto de dados referentes à actividade dos médicos veterinários municipais. No entanto, de forma a melhorar e dinamizar ainda mais o circuito de informação entre o trabalho desenvolvido pelos médicos veterinários municipais e a Direcção-Geral de Veterinária, está a ser construída uma nova base de dados em substituição da actual, pretendendo-se com esta nova aplicação coligir um conjunto mais alargado de informação e de modo mais célere”. Um ano depois, esperamos que já seja possível obter este tipo de informação.

As perguntas seguem em anexo.


Com os melhores cumprimentos,
Hugo Evangelista
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda"

Transformando futuros príncipes em ténis.

"Esta semana foi lançada, na Austrália, uma nova marca de ténis _“Gideon”_ debaixo de muita polémica. A marca pertence à associação Ted Noffs que desde 1992 ajuda jovens em risco. A polémica estala quando a matéria-prima utilizada nestes ténis é pele de canguru e principalmente pele de sapo. Os sapos são uma das maiores pragas enfrentadas pelos agricultores australianos, são intitulados dos maiores inimigos da cadeia alimentar porque destroem todos os cultivos por onde passam. A marca defende a sustentabilidade da produção alegando a toxicidade destes anfíbios.

Quanto à marca entre vários projectos, o mais famoso é o “Street University”, acolhe adolescentes que vivem na rua ou com problemas de álcool e toxicodependência e através de voluntários dá-lhes um abrigo temporário, formação e tenta inseri-los novamente na sociedade. Actualmente, esta associação alberga mais de 1000 adolescentes, em Sidney.

Quem não está totalmente convencido sobre esta sustentabilidade, são as associações de defesa dos animais que pedem que sejam apuradas responsabilidades sobre esta situação. Curiosamente são as associações estrangeiras quem mais polémica tem feito. Porque as associações australianas parecem estar mais expostas quer ao trabalho de acção social para o qual a marca reverte, quer ao problema que têm enfrentado com estes animais."

Fonte: Jornal de Notícias

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mais um péssimo exemplo de um canil municipal!...

Este é um artigo de um jornal local de Ílhavo (Aveiro) que apenas arranha a ponta do icebergue e que insta a quem não pretenda ficar indiferente sobre a realidade deste canil municipal que investigue, testemunhe, denuncie e exija mudanças radicais, porque abundam os relatos de eventos macabros, difundidos por várias pessoas, sobre a forma vil como os animais são tratados assim que têm o azar de transpôr as paredes deste espaço, financiado com o dinheiro de todos os munícipes.

Muitas destas histórias e eventos foram-me contadas na primeira pessoa por um munícipe de Ílhavo que tenta desesperadamente encontrar soluções e apoio de quem se possa interessar para mudar aquilo a que assiste diariamente, de forma impotente... O que me foi relatado deixou-me chocada e de lágrimas nos olhos, absolutamente incrédula...

"Funcionamento do Canil/Gatil de Ílhavo

Animais abandonados em condições precárias

Têm sido algumas as vezes que registamos observações (não lhes queremos chamar nem queixas nem reclamações) sobre o Canil/Gatil de Ílhavo, sobretudo no que concerne às condições em que ali se encontram os amimais abandonados. Desta vez, resolvemos dar nota de alguns registos de uma leitora que já desde 2006 visita aquele equipamento e se mostra «chocada» com as condições de recolha dos animais aí depositados.

«Numa das primeiras vezes que ali fui, senti muita dor ao ver os animais, a tal ponto de ter libertado alguns, inclusivamente, uma gatinha que ainda nem sequer tinha os olhos bem abertos. Mas ainda lá ficaram muitos, nesse dia deviam estar lá à volta de 20 gatos», refere acrescentando que «há momentos que nos deixam sem palavras, como aquele». Reforçando a imagem do choque, a leitora diz-nos que «só quase dois anos depois lá consegui voltar».

Instada sobre a forma e condições como os animais lhe são entregues quando procura “salvar” algum, diz-nos que «vêm todos cheios de pulgas e lombrigas e a maior parte apresenta doenças graves que necessitam de tratamento urgente, situações existem que são já irreversíveis, mas não é necessário preencher nenhum documento, mesmo que alguma doença seja contagiosa».

Devido aos custos de “salvamento” que exigem até despesas com veterinários, «como o Canil/Gatil nem sequer oferece uma simples pipeta para as pulgas ou mesmo um comprimido para as lombrigas, que custa 2 euros, o que me tem valido é a ajuda de uma associação que vai fazendo o que pode».

Sendo procurada muitas vezes por pessoas que nem sequer conhece para resolver alguns problemas, nomeadamente o de esterilização que se faria com uma simples pílula de baixo custo, «tratando-se normalmente de pessoas de poucos rendimentos, eu pago e depois elas reembolsam-me, quando e se podem. Até já houve quem me pagasse em serviço de passar a ferro, por não o poderem fazer de outra forma»...

Quanto à participação da Câmara, «entendo eu e as pessoas com quem falo sobre este assunto, que esta entidade se demite, quase em absoluto, de uma responsabilidade que em parte lhe caberia», disse.

«Para quem, desde 2007, já resolveu cerca de uma centena de casos se animais a necessitarem de ajuda (60 gatas e 30 gatos, sem contar com os animais que tenho em casa), o fardo começa a ser demasiado pesado, e isto porque não encontro por parte da autarquia a sensibilidade mínima para tratar dos animais como deveria», salientando que «feitas bem as contas, penso que se gasta mais em água a lavar as jaulas e na ração, que apesar de ser de muito fraca qualidade sempre custa algum dinheiro, do que a auxiliar aqueles que desejam tratar dos animais», regista. «Feita já uma proposta para
ajudar a autarquia a resolver o problema (acção concertada entre associações de animais e veterinários voluntários), esta nem sequer nos respondeu», afirma desenrolando um rol de situações que, por hoje, nem sequer poderão ser abordadas neste espaço limitado.

Da nossa interlocutora, Maria Madalena, apenas deixamos a mensagem de que «é preciso fazer muito mais pelos animais», alertando para as consciências de quem os abandona e de gente responsável que nada faz (ou faz muito pouco) para ajudar a resolver um grave problema que se alastra – precisamente o do abandono dos animais."

in "O Ilhavense" - Maio 2010.

Por uma nova lei de protecção dos animais em Portugal.

ANIMAL lança petição

Iniciativa Legislativa de Cidadãos:
Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”
São necessárias 35000 assinaturas!...
É favor imprimir e assinar a petição, por uma mudança real e objectiva da actual Lei!!!
Pormenores no site indicado.

Associação Animal
animal.org.pt

Caros médicos veterinários, está na hora de fazerem a diferença por algo positivo e exemplar!...

"Caros Amigos,

Precisamos da sua ajuda, aceite este pedido para se tornar voluntário OMV numa Campanha de âmbito Nacional.
...
A Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) está a organizar uma Campanha Nacional de Esterilização de animais abandonados, canídeos e felinos. Com este projecto, a OMV tem dois objectivos principais:

1. Combater o problema social que está relacionado com o abandono de animais e o crescente número de animais errantes, melhorando desta forma a imagem do Médico Veterinário;

2. Apoiar o Projecto “Confiança no Futuro”, ajudando os Médicos Veterinários mais jovens.

Nesta Campanha Nacional consideramos nossos parceiros fundamentais: os Médicos Veterinários, os Municípios e os Centros de Recolha Oficial (CRO) (antigamente denominados Canis Municipais), e as Faculdades de Medicina Veterinária.

Aos colegas Médicos Veterinários solicitamos a possibilidade de colaborarem como voluntários para a realização das Cirurgias de castração a machos e fêmeas das espécies canina e felina.

Vimos por isso convidar cada um dos colegas a juntar-se a esta iniciativa da OMV oferecendo o voluntariado do seu trabalho, uma manhã ou uma tarde, de um Sábado à sua escolha, de acordo com o programa da campanha.

A Campanha terá início em Lisboa, a 18 de Dezembro. As cirurgias serão realizadas em vários locais em simultâneo, na área da grande Lisboa. A partir deste projecto-piloto, a campanha será estendida em 2011 às zonas de Coimbra, Porto, Vila Real de Trás os Montes, Évora e Faro.

As equipas para efectuar cada cirurgia de esterilização serão compostas por 3 colegas Médicos Veterinários.

Serão organizadas equipas cirúrgicas que reúnam sempre colegas mais experientes com colegas inscritos na OMV há menos de 2 anos. Acreditamos que será uma partilha de experiências para todos e, sobretudo, uma oportunidade de apoiar os colegas mais jovens.

Apoie com o seu voluntariado reencaminhando este email, após preenchimento dos seguintes campos:

Intenção de Voluntariado

Nome:
Número Cédula Profissional:
18 de Dezembro 2010:
manhã □ tarde □

Prefiro Sábados em 2011:
manhã □ tarde □

Mais próximo do(s) dia(s) seleccionado(s) e calendarizado(s), entraremos em contacto para confirmar hora e local onde se realizarão as cirurgias. Agradecemos que nos deixe o seu contacto pessoal:

E-mail (preferencial):

Telefone:

Obrigada pela Vossa Ajuda e Apoio!

Contactos: Ordem dos Médicos Veterinários
Rua Filipe Folque, nº 10 J, 4º andar Direito,
1050-113 Lisboa

Telefone: 213 129 370
Fax: 213 129 379
Email: omv@omv.pt

Horário de Funcionamento : de 2ª a 6ª, das 9:30 às 18:00."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"INVESTIGAÇÃO DA WSPA EXPÕE A DURA REALIDADE DO ABATE ANUAL DE RENAS NO NATAL"

"Em plena contagem regressiva para o Natal, e em meio às imagens alegres de renas em sua festiva aparição anual, uma investigação da WSPA exibiu cenas registadas na Suécia e na Finlândia, cuja crueldade tanto contrasta com esse clima lúdico: o sofrimento imposto a inúmeros rebanhos de renas, enquanto estas são cercadas, transportadas e abatidas em plena contagem regressiva para o Natal, e em meio às imagens alegres de renas em sua festiva aparição anual, uma investigação da WSPA exibiu cenas registadas na Suécia e na Finlândia, cuja crueldade tanto contrasta com esse clima lúdico: o sofrimento imposto a inúmeros rebanhos de renas, enquanto estas são cercadas, transportadas e abatidas." (...)

Desenvolvimento deste tema aqui - WSPA

Assine, não fique indiferente!

Dia Internacional dos Direitos Animais e Humanos


"Abolicionismo - Direitos Animais


O Dia Internacional dos Direitos Animais (DIDA) ocorre no dia 10 de Dezembro desde 1998 e foi criado pela ONG inglesa Uncaged. A data é uma alusão à ratificação, na ONU, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, e visa chamar atenção para a necessidade de inclusão de todos os animais como sujeitos morais, de direito, capazes de sentir e sofrer. Esta posição é defendida com base na teoria dos Direitos Animais.



human and animal rights:
one struggle - one fight

"The ascription of moral and legal rights to animals, and their enshrinement in a United Nations Declaration of Animal Rights is a logical and inevitable progression of ethical thinking."

On December 10th 1948, the United Nations General Assembly ratified the Universal Declaration of Human Rights. The Declaration enshrined the principle that human beings could no longer be treated in law or public policy as mere tools of the powerful or subjects of the state, but that they possess inherent value, and must be permitted to live their lives according to the priorities they themselves identify, in so far as they do not infringe the rights of others. The ratification of the UDHR symbolised the triumph of humanitarianism in the aftermath of the most destructive war in human history, at the midpoint of what had already become the most destructive century in human history.

However partial and inadequate our implementation of the principles of human rights has been since 1948, the UDHR marked the beginning of a new era in human morality and rhetoric, in which compassion, justice and the rights of the individual finally came to assume precedence over the dictates of power.

As December 10th approaches, we salute the vision of those who framed the Declaration of Human Rights, and the efforts of all those who have sought to turn that ideal into reality. We acknowledge the responsibility upon us all to challenge and overcome the abuse of human rights throughout the world, but we also believe that the greatest tribute that can be paid to the idealism of 1948 is to acknowledge the limitations of our own ideals, and to seek to shape the morality of our own future in the same way as the framers of the Declaration of Human Rights in their time.

We believe that the future belongs neither to the entrenchment nor the consolidation of the ideals of 1948 but to their extension. Specifically, we believe that the time has come to recognise the moral imperative to include non-human animals within the sphere of protection that the Declaration establishes. The human race has long recognised that animals are not merely the instruments of our desires or will, and that the reality of their capacity to experience pleasure and pain, happiness and suffering, compels us to recognise that moral limits must apply to our treatment of non-human as surely as to human.

The ascription of moral and legal rights to animals, and their enshrinement in a United Nations Declaration of Animal Rights is the logical and inevitable progression of this principle. We introduce, therefore, the Universal Declaration of Animal Rights:

Inasmuch as there is ample evidence that many animal species are capable of feeling, we condemn totally the infliction of suffering upon our fellow creatures and the curtailment of their behavioural and other needs save where this is necessary for their own individual benefit.

We do not accept that a difference in species alone (any more than a difference in race) can justify wanton exploitation or oppression in the name of science or sport, or for use as food, for commercial profit or for other human ends.

We believe in the evolutionary and moral kinship of all animals and declare our belief that all sentient creatures have rights to life, liberty and natural enjoyment.

We therefore call for the protection of these rights.

The exploitation of animals by human beings is as deeply entrenched in human culture this century as the exploitation of our fellow human beings was in the last century. The progress in human rights that characterised the 20th and 21st century would have appeared no less radical to our ancestors than the abolition of animal exploitation appears now. All such exploitation predates any question of animal or even human rights, and it is our responsibility to seek moral guidance not in tradition or familiarity but in the enlightened principles of justice and compassion that have shaped the ideals of our own time. The assumption that animals cannot have rights because we have not yet given them rights belongs to the past. We must seek the truth with open minds, and in the full consciousness that the future has always belonged to those with the courage and vision to question the received wisdom of their day. Today, fifty-three years after the formal establishment of the rights of human beings, the time is right to bring this argument forward.

The differences between homo sapiens and other animals are legion, but evolution teaches us that we are, at a fundamental level, bound by profound similarities. Genetically almost indistinguishable from our closest primate relatives, human beings are not the pinnacle of evolution, but one tiny branch on its great tree.

The lesson of evolution is that we should expect commonalities between human and non-human in almost every respect.

Science, as much as experience, teaches us that it is no longer possible to assume that animals are mere machines, or bundles of instinct and reflex: they may flourish in freedom or languish under oppression just as we do. We may no longer seek refuge in ignorance.

Animals may not be able to express their interests in our language, or explicitly claim their rights from us, but the existence of their interests is beyond question. All animals seek to protect their own lives, preserve their freedom, seek what gives them pleasure and avoid what gives them displeasure or pain - in short to live their lives according to their own priorities. More than this, animals possess and express distinguishing characteristics as individuals. In all these respects, they are akin to human beings, however greatly the details of their lives may differ from ours. If animals suffer pain, and seek to protect their own lives, freedom and pleasures just as we do, on what basis can we continue to deny them the protection that rights grant to our lives, freedom and pleasures?

It is claimed that animals forfeit the privilege of rights because they lack our intelligence, our emotional bonds or our sense of morality, or because they cannot accept the responsibilities incumbent on the members of society. While few would deny that almost all humans possess these capabilities to a far greater extent than animals, why this should deny animals protection from exploitation or harm has never been established. Many human beings also lack these qualities: the very young or those suffering from mental impairments as a result of illness, congenital handicap or injury. We rightly recognise that these human beings deserve not less protection but more protection: not the denial of their rights, but the reinforcement of them. We owe a special responsibility to those who are unable to reap the advantages of full participation in human society, and who are unable to defend their own interests effectively. To apply opposite principles to human and non-human in this regard is to be guilty of unjustifiable discrimination.

Animals have been denied rights not because of any meaningful or relevant distinction between human and non-human, but for the same reason that human beings have been and continue to be denied rights: because ascribing them rights threatens the freedom of those in power. The rights of human beings have been won at the expense of the privileges of the rich and the powerful, and in the face of their resistance. The source of resistance to this emancipation of animals is not reason or justice, but a false notion of human self-interest.

Ultimately, the rights of animals threaten the freedom of some human beings to use them as they see fit, or to further their own particular ends. The arguments against the rights of animals withstand neither logical nor ethical scrutiny because they are the rearguard action of a defeated, specious philosophy.

The pretence that human affairs exist in isolation from those of all other living creatures on our planet is no longer sustainable. Evolution teaches us not arrogance but humility, and the greater follies of our technological century serve to reinforce the lesson that the natural world is neither our property or our servant. The further pretence that the exclusion of others from the benefits of compassion and justice can be justified by our status as the dominant species is untenable. Power is no longer the measure of moral worth. That is the lesson of our age.

Just as the framers of the Universal Declaration of Human Rights acted both in the long established philosophical traditions of the Enlightenment and in response to the horrific events of the first part of the twentieth century, so the framers of the Declaration on Animal Rights were motivated both by the humanist philosophical tradition and by the unprecedented nature and extent of animal exploitation at the end of the 20th Century.

Factory farming, the destruction of the natural environment and the introduction of novel scientific procedures such as cloning and xenotransplantation represent abuse of the lives and interests of animals unimaginable even half a century ago. The coexistence of the recognition of the principle of individual rights for human beings and of the institutionalised abuse and exploitation of individual animals on a global scale represents an ethical challenge that can no longer be ignored, and which, we believe, will determine the progress of morality and, inevitably, civilisation in the coming century.

The Declaration of the Rights of Animals is as much a statement of intent as it is of principle. We marked the fiftieth anniversary of the original Declaration by announcing our intention to achieve the aim of enshrining the rights of animals in the policy of the United Nations by the centenary of that date, the 10th December 2048. The challenge facing human society is to redefine our understanding of progress such that our recognition and protection of the rights of animals is as much a barometer of our level of civilisation as our recognition and protection of the rights of human beings. The evolution of human civilisation, its principles as well as its practice, will not end with the twentieth century: the citizens of the coming century, who are the children and young people of today, will not fail to grasp the opportunity to mark the moral progress of their time as we have defined ours. The future is theirs but it begins with us, today.

http://www.uncaged.co.uk/declarat.htm



O abolicionismo, dentro do movimento pelos direitos animais, é a ideia de que a posse legal de animais não-humanos é injusta e deve ser abolida antes que o sofrimento animal possa ser substancialmente reduzido. A postura abolicionista é a de que concentrar-se no bem-estar animal não apenas não questiona o sofrimento animal, mas também pode, na realidade, prolongar esse sofrimento, ao fazer com que o exercício do direito de propriedade sobre os animais pareça menos indesejável. O objetivo dos abolicionistas é assegurar uma mudança de paradigma no plano moral e legal, por meio da qual os animais deixem de ser considerados propriedade. Um dos mais importantes escritores abolicionistas é Gary Francione, professor de Direito e Filosofia da Rutgers School of Law-Newark, Estados Unidos. Ele se refere a grupos pelos direitos animais que lutam pelas questões do bem-estar (tais como a PETA - People for the Ethical Treatment of Animals) como os "novos bem-estaristas" ou "neobem-estaristas", argumentando que a intervenção desses grupos pode fazer o público se sentir mais à vontade quanto a usar animais, o que reforça mais ainda a condição dos animais como propriedade. A postura de Francione é a de que não há, de fato, um movimento pelos direitos animais, nos Estados Unidos."

Por:
Portugueses Pelos Direitos de Todos os Animais Humanos E NÃO Humanos


Uma atrocidade chamada "caça"!

Ao contrário do que muitos dizem, eis a realidade dos cães de caça no nosso país. Vejam todas as fotos (e vídeos elucidativos...), denunciem, comentem, indignem-se!...

Esta situação urge em ser mudada, não se compreende que um Portugal que se diz desenvolvido e de primeiro mundo, justifique e sustente estas atrocidades, típicas de homens das cavernas...


Ver link's - Matilhas Lezirias do Ribatejo ou Página Oficial


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Câmara de Cascais oficializa o início das esterilizações"

"Comunicado do Grupo de Cascais:

“A 17 Dezembro de 2010, a CMC vai oficializar a esterilização dos animais errantes do concelho, através da celebração de 2 protocolos distintos:

O primeiro com um conjunto de veterinários que em regime de voluntariado vão realizar as esterilizações


O segundo protocolo com associações de protecção animal, que vão poder inscrever na Fundação São Francisco de Assis o número de animais que precisam de esterilizar.

As colónias de rua, estão incluídas e são alvo de um terceiro acordo a divulgar brevemente.

Boa sorte a todos os grupos! “

Que este exemplo frutifique e se expanda por todo o país é o nosso desejo mais veemente ! Parabéns aos colegas do Grupo de Cascais que nunca baixaram os braços e também ao executivo da Câmara que integra, deste modo, o grupo, ainda minoritário, das câmaras decididas a apostar nos novos métodos de controlo da sobrepopulação e do abandono de cães e gatos"

Fonte: Campanha de Esterilização de animais abandonados

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E todos os nossos demónios...



"[...] Escutei estas palavras repetidas: 'Adeus eterno!' E ainda várias vezes: "Adeus eterno!"

E então eu despertava na minha agitação, gritando: "Não quero mais dormir!"
Hoje cheguei a temer a aproximação do sonho, se me deve trazer visões tão dolorosas, cheias de uma vida tão intensa, como as que me perseguiam o cérebro cheio de fantasmas. [...]
Considerando que minha vida era mais necessária a outros do que a mim, cheguei a inquietar-me realmente, e detive-me a tempo, mas com um esforço que está a acima de qualquer descrição. Fizesse o que fizesse, parecia como se diz em termos militares, "a morte me saía à frente." Renunciar ao ópio não era de modo algum libertar-me das angústias que eram "mortais" na correcta acepção do termo; mas, por outro lado, morrer em consequência de espantos nervosos, morrer de febre cerebral ou de loucura, eis as alternativas que se me antojavam. Felizmente, ainda me restava bastante firmeza de carácter para escolher deliberadamente o partido que me imporia mais sofrimentos, mas que me mostrava ao longe a esperança de me salvar definitivamente.
Esta possibilidade realizou-se; pude escapar ao ópio. O desfecho desta nova crise nas minhas experiências achas-se descrito com bastante exactidão nas linhas seguintes, que meus amigos leitores encontraram na primeira edição destas Confissões. Se estas linhas ali se encontram, é que a crise de que falam não foi mais que um esforço provisório que aplainou o caminho para outras crises mais suportáveis, a que meu sistema constitucional se submeteu gradualmente. [...]
Lord Bacon supõe que é tão doloroso nascer como morrer. Parece provável: durante todo o tempo que consagrei ao diminuir da minha ração de ópio, sofri os tormentos de um homem que passa de um modo de existência a outro e que sente, ao mesmo tempo, ou alternadamente, as dores do nascimento e da morte. O final não foi a morte, e sim uma espécie de regeneração física; assim posso acrescentar que sempre, depois e de vez em quando, fui experimentando uma ressurreição juvenil das minhas faculdades.
Resta-me, todavia, uma herança o meu antigo estado: os meus sonos não são tranquilos. A mortal agitação e o transtorno da tempestade não se apaziguaram de todo; as legiões que acampavam no meu sonho puseram-se em marcha, mas não desapareceram inteiramente. O meu repouso é ainda incompleto, agitado; está como as portas do Paraíso, tal como as viram ao voltar-se os nossos primeiros pais; ainda está como no espantoso verso de Milton:

'Cheio de terríveis rostos e braços ameaçadores'."

(Thomas de Quincey, Confissões de um Comedor de Ópio")

(Sugestão de um amigo...)