quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Executivo da montadora no Brasil, Philipp Scheimer disse que se mundo fosse vegetariano não haveria tanta poluição"

SÃO PAULO - O presidente da Mercedes-Benz, Philipp Scheimer, afirmou nesta terça-feira, 19, que, o automóvel tem sua parcela de participação no aquecimento global, mas não é o 'grande vilão' que dizem. Para ele, "Vacas são responsáveis por 18% do aquecimento global, enquanto que o setor de transporte responde por 13,5%", disse ele, referindo-se aos gases emitidos por elas.

Em tom de brincadeira, Scheimer afirmou que se o mundo fosse vegetariano não haveria tanta poluição. "É preciso relativizar os fatos, mas estamos conscientes que temos que agir", afirmou.

De acordo com o presidente da Mercedes, a empresa tem estudado e colocado em prática uma série de soluções para contribuírem com o futuro do planeta. "Hoje não pensamos só no produto em si, pensamos em soluções de transporte individual e coletivo, pensamos em soluções de mobilidade." (...)

Fonte - Economia&Negócios

"Animais tratados como lixo"

"Especialistas continuam a exigir mudanças na lei para os animais de companhia. Dizem que o Governo não pode pôr o assunto na gaveta, só por razões políticas. E contam situações chocantes de maus tratos


Maus tratos e abandono de animais de companhia são situações comuns com que veterinários e associações de defesa dos seus direitos se deparam no dia-a-dia. É um problema “grave”, cuja solução esperavam ver contemplada na proposta do Código do Animal de Companhia, apresentado à Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) em Junho - a proposta que a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, acabou por deixar cair na semana passada, após uma torrente de críticas à restrição aí prevista, de dois cães e quatro gatos por habitação.
A criminalização dos maus tratos e do abandono era, aliás, uma das questões “prioritárias” a serem resolvidas por uma nova legislação, defende a bastonária dos veterinários. Laurentina Pedroso esperava que o novo Código “melhorasse de facto as condições de bem-estar dos animais”. Mas os problemas e omissões da lei continuam por resolver, alertam a bastonária e activistas."...

Fonte e Desenvolvimento - "Sol"

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Calçado produzido de forma consciente. "Vegan Shoes"

Em Portugal existem já duas marcas de calçado Vegan (que eu conheça); que é o mesmo que dizer, que se trata de calçado pensado e fabricado de forma a não usar produtos que derivem de animais... compostos sim, com materiais alternativos ao couro tal como a cortiça ou outras microfibras ecológicas. São designers que se preocupam com o meio envolvente, com a protecção não só do meio ambiente como também dos seres vivos que nele habitam.

Falo da "NAE - Vegan Shoes nasceu em 2008 sob o pressuposto da não exploração animal mas na aposta também no design, estilo e qualidade que já são reconhecidos do calçado português. No Animal Exploitation (nae) propõe uma alternativa justa e animal-friendly contra a exploração humana e respeitadora do meio ambiente. A nae não utiliza qualquer produto de origem animal nem fabrica calçado em locais de exploração humana.
Toda a colecção é fantástica, sapatos práticos mas com requinte e sofisticação."





E a recente Walk in My Shoes que é uma marca totalmente Made in Portugal, em fábricas que respeitam os seus trabalhadores, segundo as normas estabelecidas pela União Europeia. Marca esta lançada pela corajosa e conhecida defensora dos direitos dos animais, Sandra Cóias, actriz.

"No animal products are used in our Shoes. Walk in my Shoes, because our own life has to be our message."
 www.walkinmyshoes.pt





O único senão será mesmo o preço, ainda um pouco elevado...mas julgo que com o tempo se tornará um  produto mais acessível.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O que na verdade explica a "queda" do desemprego em Portugal.

"População empregada caiu três vezes mais do que a desempregada (dados homólogos 3ºT2013)

No primeiro trimestre em muitos anos em que se regista uma efetiva redução homóloga da taxa de desemprego (0,2%), constata-se, contudo, que a queda homóloga na população desempregada (menos 32,3 mil pessoas) é menos de um terço da queda registada entre a população empregada em igual período: perderam-se 102,7 mil empregos entre o 3º trimestre de 2012 e o 3º trimestre de 2013).

Por outras palavras, há hoje menos 32,3 mil desempregados em Portugal do que há um ano mas há também menos 102,7 mil empregados. A emigração elevada pode explicar este fenómeno incomum de estarmos a exportar desempregados e empregados para o estrangeiro reduzindo-se na prática a força de trabalho no país ao mesmo tempo que se regista uma queda marginal na taxa de desemprego agora nos 15,6%.


Como explicar melhor este fenómeno?"...

Fonte e desenvolvimento aqui  - Economia e Finanças


"Em defesa de Margarida Rebelo Pinto!"


Só partilho porque gostei do que li e concordo... porque de resto, recuso-me a contribuir para a proliferação da imagem desta aberração por aqui.


Em defesa de Margarida Rebelo Pinto!

por Jacinto Furtado

Margarida Rebelo Pinto tem sido alvo dos mais variados ataques nas redes sociais motivados pelas declarações que prestou no programa Bom Dia Portugal da RTP 1. É de todo injusto atacar-se da forma como se tem atacado quem tem toda a razão no que diz.

Analisemos o que foi dito por Margarida Rebelo Pinto e vejamos como ela está absolutamente certa na linha de raciocínio que segue, partindo do benévolo principio que tem uma linha e do milagroso principio de que terá raciocínio. Margarida sente-se triste, profundamente triste enquanto cidadã Portuguesa que mora perto da Assembleia da República com as manifestações que se têm feito. Tem razão, tem toda a razão, é do piorio querer-se sair à rua para… sei lá rica, para beber um café por exemplo, perdão um chá (algo que ela não teve ter bebido em pequena) e ter de se levar com a gentinha toda na rua, ainda por cima fazerem barulho. “Có’rror”. Além disso demonstram falta de civismo, não têm respeito nenhum, a rica que gosta de se levantar tarde tem de acordar a ouvir o povinho a berrar de tal forma que, ainda por cima, interrompem e perturbam aqueles que agora governam o País. Neste último argumento Margarida enganou-se, é que os que actualmente governam o País têm escritório na Av. da República, nem a plenos pulmões os berros do Povo em São Bento lá chegam. Perdoe-se este lapso de Margarida, coitada, não é obrigada a saber tudo.

Depois do erro anterior, teve um lapso de inteligência e reconheceu que não chegámos aqui por acaso. Muito bem Margarida, muito bem mesmo, não foi por caso não senhora, foi mesmo por incompetência, gestão danosa, compadrio, corrupção e outras sacanices que ela não referiu, nem tal se esperava, uma senhora é uma senhora e não deve dizer certas coisas. Ela até sabe que antes deste governo houve outro, aliás outros. Uau!!! Obrigado Margarida e eu que pensava que esta treta tinha andado em auto-gestão, antes tivesse andado.

Margarida Rebelo Pinto acha que os Portugueses têm falta de inteligência, portanto, dito de outra forma, são estúpidos que nem uma porta. Mais uma vez tem toda a razão no que diz, aliás, sendo ela Portuguesa é ela própria um magnífico exemplo desse défice de inteligência. Mas a derradeira prova de que os Portugueses são estúpidos verifica-se sem margem para qualquer tipo de dúvida com o simples facto de lhe comprarem aqueles amontoados de páginas a que ela chama livros. Causa-lhe repulsa a ela e a mim também que alguém que foi desmascarada em 2005 por João Pedro George no livro «Couves & Alforrecas – Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto» em que explicou por A mais B que a literatura de cordel não passava de um auto-plágio tenha o despudor de aparecer de forma descarada a insultar os Portugueses. Repulsa-me que alguém intelectualmente desonesto tenha sequer a leviandade de abrir a boca para falar mal dos Portugueses e ainda por cima que o faça no canal público de televisão.

Diz mais Margarida, diz ela que como todos os cidadãos também teve cortes. É bonito e simpático ela confessar que teve cortes, mas perfeitamente desnecessário, já tínhamos dado conta que a lobotomia pré-frontal que lhe fizeram não tinha dado grande resultado. Portugal nunca teve grandes recursos explica Margarida esforçando-se por dar um ar de entendida. Se estava a referir-se aos seus próprios recursos enquanto pseudo escritora, tem razão, nunca teve e dificilmente virá a ter. Agora se estava a referir-se ao País, está de todo enganada. Portugal teve muitos recursos que foram criminosamente destruídos por ordem da Europa tendo sido o actual aposentado de Belém o carrasco ao serviço dos interesses que comandam a Europa.

Tenho de reconhecer que Margarida tem visão, diz ela que ficaremos muito bem se nos virarmos para as energias do Mar. Yeeessss é isso mesmo Margarida, dá-lhe forte, vai até ao Cabo da Roca olha para o Mar, para a sua energia e dá um passo em frente. Portugal e os estúpidos dos Portugueses agradecem. Eu, ao contrário do que Margarida Rebelo Pinto afirma até abro uma excepção, deixarei por momentos de ser treinador de bancada e vou com ela para a ajudar a definir a estratégia de tão magnifico passo em frente.

A terminar ainda sobrou fôlego para Margarida defender as taxas moderadoras dos hospitais, acha ela muito bem que se pague taxas, coisa estranha essa de se querer usar as coisas sem pagar. Alguém explique por favor à Dondoca, eu já não tenho pachorra, que pagamos e pagamos bem. Expliquem-lhe também que um reformado que recorre a uma urgência hospitalar ter de pagar vinte e tal euros, fora os eventuais exames, é um crime, é desumano.

Portugal é realmente um País estranho, tem a estranha capacidade de criar todo o tipo de anormais e além de os criar tem o mau hábito de os manter.

(Este texto é publicado na rubrica de cultura porque, por lapso, este site não tem nenhuma rubrica para a “falta de cultura”)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

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«A vida não foi feita para ser pouca e breve. E o mundo não foi feito para ter medida.»

Mia Couto, Jerusalém.

Quase


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Prós erros há perdão; prós fracassos, chance; prós amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Sarah Westphal