"Está anunciada, na 5.ª edição da “Festa do Circo” do INATEL, que terá lugar no Estádio do INATEL em Lisboa, entre 10 e 12 de Julho, a participação do Circo Victor Hugo Cardinali, que incluirá degradantes e cruéis actuações circenses com animais, nomeadamente com chimpanzés e com focas, como se pode ver no anúncio em http://www.inatel.pt/cultura/festacirco08.html.
(1) Apesar de ser evidente que o lugar dos chimpanzés, das focas e dos outros animais não é no circo, (2) apesar de ser do conhecimento público que, nos circos, os animais ficam apenas reduzidos a amedrontadas sombras do que realmente seriam, se pudessem, levando vidas de frustração, angústia, privação e de descarga de violência, e (3) apesar do Circo Victor Hugo Cardinali ter sido exposto pela ANIMAL quanto ao uso de violência contra animais, tendo o próprio Victor Hugo Cardinali, dono e director do circo, admitido em declarações ao Rádio Clube Português que bateu nos seus elefantes e que “tem que ser assim ou não está ali a fazer nada”, o INATEL decidiu incorporar nesta “Festa do Circo” – que seria uma excelente oportunidade para promover o circo sem animais, seja circo tradicional ou novo circo – não só actuações com animais, mas, como se isso não bastasse, apresentadas por uma companhia de circo que tem um péssimo histórico no que se refere ao modo como trata os seus animais.
Por favor, envie a sua mensagem de protesto à Direcção do INATEL. Envie a mensagem abaixo sugerida – ou escreva a sua mensagem, se preferir – para: cultura@inatel.pt; inatel@inatel.pt; Com Conhecimento (Cc) a campanhas@animal.org.pt.
Mensagem Sugerida
Exm.º Senhor Presidente da Direcção do INATEL,
Venho escrever a V. Ex.ª para lamentar profundamente e condenar vivamente o facto do INATEL ter decidido incorporar na sua 5.ª edição da “Festa do Circo”, a decorrer entre 10 e 12 de Julho em Lisboa, actuações com animais, nomeadamente com chimpanzés e com focas, apresentadas pelo Circo Victor Hugo Cardinali, cujo currículo de violência contra os seus animais – praticada e confessada publicamente, sem pudor algum, pelo seu dono e director – é notório.
É hoje mais do que evidente que o lugar dos chimpanzés, das focas e dos outros animais não é no circo. Os circos com animais baseiam-se num conceito de subjugação e escravização de animais que representa algo do passado, em que humanos com deformações e animais exóticos eram apresentados como manifestações do bizarro. Ainda hoje, actuações absurdamente aviltantes tais como números com chimpanzés a fumar, a tocar guitarra ou a subir varas, focas a descer escorregas, ursos a andar de bicicleta, babuínos a montar póneis, entre outros exemplos, fazem parte dos antiquados e cruéis circos com animais que ainda se mantêm em actividade – e que devem ser urgentemente obrigados a modernizar-se, mantendo a tradição do circo mas apenas com os seus artistas humanos – e sem qualquer animal.
É sabido que, nos circos, os animais ficam apenas reduzidos a amedrontadas sombras do que realmente seriam, se pudessem, levando vidas de frustração, angústia, privação e de descarga de violência. Não é menos sabido e facilmente passível de se concluir que os circos com animais nada têm de educativo – antes pelo contrário, apresentam apenas situações em que animais são forçados a actuar de forma radicalmente diferente daqueles que seriam os seus comportamentos naturais. São também espectáculos que se opõem à missão moral e ecológica da conservação das espécies animais e dos seus habitats, que a Humanidade parece finalmente estar a começar a chamar a si mas que os circos desafiam a cada passo, tendo originalmente estado, e muitos continuando ainda hoje a estar, envolvidos no tráfico de animais exóticos e na captura destes no meio selvagem.
Chamo especialmente a atenção de V. Ex.ª para os resultados da investigação que a ANIMAL e a Animal Defenders International conduziram dentro dos circos com animais em Portugal em 2003 e 2005, apresentados no vídeo “Basta de Sofrimento nos Circos”, disponível online em http://tvanimal.org/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=43, e no relatório da investigação, também disponível em http://tvanimal.org/images/stories/relatorios/relatorio_basta_de_sofrimento_nos_circos.pdf.
Nesta investigação, o Circo Victor Hugo Cardinali foi exposto quanto ao uso de violência contra animais, tendo o próprio Victor Hugo Cardinali, dono e director do circo, admitido em declarações ao Rádio Clube Português que bateu nos seus elefantes e que “tem que ser assim ou não está ali a fazer nada”.
Face ao exposto, não entendo como pôde o INATEL incorporar nesta “Festa do Circo” actuações com animais e peço a V. Ex.ª se digne tomar medidas no sentido de excluir desta festa as actuações com animais, sendo certo que, se tal não acontecer, não só não irei a este evento, como aconselharei todas as pessoas que conheço a fazerem o mesmo.
Ficando na expectativa de uma resposta e agradecendo antecipadamente a atenção dispensada à presente mensagem,
Com os melhores cumprimentos,
Nome:
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E-mail:"
Blog ANIMAL
(1) Apesar de ser evidente que o lugar dos chimpanzés, das focas e dos outros animais não é no circo, (2) apesar de ser do conhecimento público que, nos circos, os animais ficam apenas reduzidos a amedrontadas sombras do que realmente seriam, se pudessem, levando vidas de frustração, angústia, privação e de descarga de violência, e (3) apesar do Circo Victor Hugo Cardinali ter sido exposto pela ANIMAL quanto ao uso de violência contra animais, tendo o próprio Victor Hugo Cardinali, dono e director do circo, admitido em declarações ao Rádio Clube Português que bateu nos seus elefantes e que “tem que ser assim ou não está ali a fazer nada”, o INATEL decidiu incorporar nesta “Festa do Circo” – que seria uma excelente oportunidade para promover o circo sem animais, seja circo tradicional ou novo circo – não só actuações com animais, mas, como se isso não bastasse, apresentadas por uma companhia de circo que tem um péssimo histórico no que se refere ao modo como trata os seus animais.
Por favor, envie a sua mensagem de protesto à Direcção do INATEL. Envie a mensagem abaixo sugerida – ou escreva a sua mensagem, se preferir – para: cultura@inatel.pt; inatel@inatel.pt; Com Conhecimento (Cc) a campanhas@animal.org.pt.
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Exm.º Senhor Presidente da Direcção do INATEL,
Venho escrever a V. Ex.ª para lamentar profundamente e condenar vivamente o facto do INATEL ter decidido incorporar na sua 5.ª edição da “Festa do Circo”, a decorrer entre 10 e 12 de Julho em Lisboa, actuações com animais, nomeadamente com chimpanzés e com focas, apresentadas pelo Circo Victor Hugo Cardinali, cujo currículo de violência contra os seus animais – praticada e confessada publicamente, sem pudor algum, pelo seu dono e director – é notório.
É hoje mais do que evidente que o lugar dos chimpanzés, das focas e dos outros animais não é no circo. Os circos com animais baseiam-se num conceito de subjugação e escravização de animais que representa algo do passado, em que humanos com deformações e animais exóticos eram apresentados como manifestações do bizarro. Ainda hoje, actuações absurdamente aviltantes tais como números com chimpanzés a fumar, a tocar guitarra ou a subir varas, focas a descer escorregas, ursos a andar de bicicleta, babuínos a montar póneis, entre outros exemplos, fazem parte dos antiquados e cruéis circos com animais que ainda se mantêm em actividade – e que devem ser urgentemente obrigados a modernizar-se, mantendo a tradição do circo mas apenas com os seus artistas humanos – e sem qualquer animal.
É sabido que, nos circos, os animais ficam apenas reduzidos a amedrontadas sombras do que realmente seriam, se pudessem, levando vidas de frustração, angústia, privação e de descarga de violência. Não é menos sabido e facilmente passível de se concluir que os circos com animais nada têm de educativo – antes pelo contrário, apresentam apenas situações em que animais são forçados a actuar de forma radicalmente diferente daqueles que seriam os seus comportamentos naturais. São também espectáculos que se opõem à missão moral e ecológica da conservação das espécies animais e dos seus habitats, que a Humanidade parece finalmente estar a começar a chamar a si mas que os circos desafiam a cada passo, tendo originalmente estado, e muitos continuando ainda hoje a estar, envolvidos no tráfico de animais exóticos e na captura destes no meio selvagem.
Chamo especialmente a atenção de V. Ex.ª para os resultados da investigação que a ANIMAL e a Animal Defenders International conduziram dentro dos circos com animais em Portugal em 2003 e 2005, apresentados no vídeo “Basta de Sofrimento nos Circos”, disponível online em http://tvanimal.org/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=43, e no relatório da investigação, também disponível em http://tvanimal.org/images/stories/relatorios/relatorio_basta_de_sofrimento_nos_circos.pdf.
Nesta investigação, o Circo Victor Hugo Cardinali foi exposto quanto ao uso de violência contra animais, tendo o próprio Victor Hugo Cardinali, dono e director do circo, admitido em declarações ao Rádio Clube Português que bateu nos seus elefantes e que “tem que ser assim ou não está ali a fazer nada”.
Face ao exposto, não entendo como pôde o INATEL incorporar nesta “Festa do Circo” actuações com animais e peço a V. Ex.ª se digne tomar medidas no sentido de excluir desta festa as actuações com animais, sendo certo que, se tal não acontecer, não só não irei a este evento, como aconselharei todas as pessoas que conheço a fazerem o mesmo.
Ficando na expectativa de uma resposta e agradecendo antecipadamente a atenção dispensada à presente mensagem,
Com os melhores cumprimentos,
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