Obama é jovem. É o primeiro negro na Casa Branca. Ganhou civilizadamente a um civilizado McCain (o seu discurso de aceitação da derrota é exemplar). Esperam-no tarefas difíceis dentro e fora dos EUA, sobretudo porque a expectativa é grande e perigosa. Mas, sobretudo, porque a América precisa de confiança, de prosperidade e de paz. Obama é o colírio ideal, para devolver à América um pouco de orgulho e de ambição, coisas que Bush desperdiçou sem obter nada em troca. Por outro lado, o fim da era Bush é um momento de esperança para o pensamento liberal e para os conservadores, que têm a oportunidade de se libertar do 'republicanismo velho'. Mas a hora é de Obama. Pode ser que ele tenha jeito de fingidor e tenha um sorriso de plástico – mesmo assim. A América precisa de sorrir.
Crónicas de José Francisco Viegas
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