... para mim, e cada vez mais, o sexo é apenas a sublimação do amor e não apenas a satisfação de um desejo carnal, fazer sexo apenas para satisfazer instintos primários é tão recompensador como comer um algodão doce... Sabe bem na altura mas depois, assim que acaba, tudo o que fica é um vazio no estômago (e na alma)
...agora, o fazer sexo com a pessoa amada... é libertação transcendental, é superação, é sublimação, é superação... devia ser um acto assoberbado, sôfrego e atropelado de dois corpos que lutam para dar o máximo prazer possível ao outro e para se entregarem da forma mais etérea que for possível e aí, nada bate o sexo incendiado pela paixão, mais do que o sexo maturado por um amor de anos....
É diferente, é igualmente bom, mas perde aquele carácter de urgência que a paixão acarreta consigo e que faz com que cada menear de ancas pareça a última coisa que vamos fazer neste mundo.... não há a urgência do tempo nem tão pouco a imposição de um sentimento maior que nos parece ultrapassar e que não conseguimos controlar, porque a paixão é isso mesmo, é descontrolo e amor maduro já tem muito de racional...
Sem comentários:
Enviar um comentário