Mauriac, perito nos mil arcanos onde se refugia a hipocrisia humana, sempre pronta a ver o mal no mundo como obra dos outros, quando não de Deus, e jamais como obra nossa, desafiava assim o farisaísmo dos que se desculpam com o espectáculo da miséria universal para não verem nem remediarem aquela que mais deve importar-nos: a que está próxima, no sentido próprio e figurado. A começar pela nossa, naturalmente".
Eduardo Lourenço.
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