"Estima-se em mais de 100 000 o número anual de animais abatidos nos canis portugueses (in Fernando Rodrigues “Esterilização Obrigatória por Lei” , http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/ , post de 8 de Fevereiro ).
Com o desinteresse e a falta de transparência a que as entidades responsáveis pelos animais de companhia nos têm habituado, o Ministério da Agricultura recusou-se a divulgar os dados referentes ao movimento nos canis , alegando que os mesmos não estavam compilados… sob a forma pretendida ( ver site da Campanha, post de 13 de Janeiro ).
A este silêncio da entidade de topo, junta-se a dificuldade em obter estes dados junto das Câmaras. De destacar, pela positiva, a Câmara de Águeda que os forneceu à munícipe que os solicitou.
Os dados mais fidedignos de que dispomos são, portanto, os do inquérito da Assembleia da República de 2007. Desactualizados, mas que nos permitiriam se conhecêssemos os actuais, ver a evolução da situação. Este é o deplorável estado da administração que pagamos.
Simplesmente, a este inquérito da AR só 47 canis (desconhecemos o número dos existentes mas tendo em conta que há 308 Câmaras, é possível que ultrapassem as 2 centenas) forneceram a respectiva movimentação de animais e, consequentemente, o número de abates e também de adopções, elemento importante para ajuizar da politica seguida pelo canil.
Pretendemos completar esta informação com a recolhida junto dos membros da Campanha de Esterilização relativamente às suas localidades mas, como já se disse, só Águeda deu números oficiais. Nas restantes 37 respostas que obtivemos, temos uma estimativa de abates para Cascais e, nos restantes casos, unicamente indicações relativas a procedimentos e condições dos canis, mas sem números.
Estes dados sobre abates são de grande importância para o nosso trabalho em prol da esterilização dos animais abandonados. São eles que provam à evidência a necessidade de uma politica assente na esterilização e não na repugnante politica de abate. São estes dados que, divulgados junto da opinião pública, a trazem para o nosso lado.
Para além disso, é indispensável, antes das reuniões com as autarquias ter presente o número de abates praticados nos canis que gerem. Nenhum autarca gosta de ser confrontado com esses números que desmentem, nalguns casos, histórias cor de rosa que os responsáveis nos querem impingir.
21 de Abril de 2010
Campanha de Esterilização de Animais Abandonados"
Com o desinteresse e a falta de transparência a que as entidades responsáveis pelos animais de companhia nos têm habituado, o Ministério da Agricultura recusou-se a divulgar os dados referentes ao movimento nos canis , alegando que os mesmos não estavam compilados… sob a forma pretendida ( ver site da Campanha, post de 13 de Janeiro ).
A este silêncio da entidade de topo, junta-se a dificuldade em obter estes dados junto das Câmaras. De destacar, pela positiva, a Câmara de Águeda que os forneceu à munícipe que os solicitou.
Os dados mais fidedignos de que dispomos são, portanto, os do inquérito da Assembleia da República de 2007. Desactualizados, mas que nos permitiriam se conhecêssemos os actuais, ver a evolução da situação. Este é o deplorável estado da administração que pagamos.
Simplesmente, a este inquérito da AR só 47 canis (desconhecemos o número dos existentes mas tendo em conta que há 308 Câmaras, é possível que ultrapassem as 2 centenas) forneceram a respectiva movimentação de animais e, consequentemente, o número de abates e também de adopções, elemento importante para ajuizar da politica seguida pelo canil.
Pretendemos completar esta informação com a recolhida junto dos membros da Campanha de Esterilização relativamente às suas localidades mas, como já se disse, só Águeda deu números oficiais. Nas restantes 37 respostas que obtivemos, temos uma estimativa de abates para Cascais e, nos restantes casos, unicamente indicações relativas a procedimentos e condições dos canis, mas sem números.
Estes dados sobre abates são de grande importância para o nosso trabalho em prol da esterilização dos animais abandonados. São eles que provam à evidência a necessidade de uma politica assente na esterilização e não na repugnante politica de abate. São estes dados que, divulgados junto da opinião pública, a trazem para o nosso lado.
Para além disso, é indispensável, antes das reuniões com as autarquias ter presente o número de abates praticados nos canis que gerem. Nenhum autarca gosta de ser confrontado com esses números que desmentem, nalguns casos, histórias cor de rosa que os responsáveis nos querem impingir.
21 de Abril de 2010
Campanha de Esterilização de Animais Abandonados"
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