"Portugal tinha pouquíssimos canis municipais licenciados. Com os apoios comunitários começaram a surgir canis municipais e pior, inter-municipais, que recebem animais de diversos concelhos quando, considerando a dimensão do problema do abandono em Portugal, nem capacidade tinham para receber os animais provenientes de um só concelho. O resultado são autênticos matadouros, onde se investiram quantias absurdas, e a não resolução humanitária do problema (mas simplesmente sanitária) em que há uma eliminação massiva e compulsiva de animais em nome da saúde pública. A realidade do abandono na Europa é diferente da realidade portuguesa. Infelizmente por cá é um problema de contornos muitíssimo superiores !!! Um canil intermunicipal até pode ser a solução humanitária para Viena porém, em Portugal, para conseguir evitar o abate compulsivo e indiscriminado ao fim dos oito dias regulamentares, terá de ter uma capacidade média para cerca de 90 animais e POR CONCELHO! O modelo de canil que a lei Portuguesa contempla não é compatível com a dimensão do problema em Portugal que em vez de melhorar, até com a proliferação das ONG’s de defesa animal, está a agravar-se com a mortandade atroz nos canis municipais e inter-municipais subdimensionados para as necessidades: E o genocídio instalou-se!!
As associações são inúmeras mas não possuem os apoios e as instalações necessárias para receber os animais que os canis municipais capturam e recebem compulsiva e indiscriminadamente, entregues sem muitas vezes qualquer razão válida, ou sem os donos que os abandonam a uma morte certa, se empenharem em encontrar uma alternativa ao comodismo de os despejar num qualquer matadouro municipal ou intermunicipal.
Fica um apelo desesperado, um NÃO á proliferação dos modernos canis municipais cujo modelo não se adapta ao enorme abandono em Portugal.
Esterilizar a preços justos (e não escandalosamente especulativos como os praticados nas clínicas veterinárias), informar, sensibilizar e corresponsabilizar para a posse, naturalmente, responsável de animais, LEGISLAR MODELOS ALTERNATIVOS AOS TRADICIONAIS CANIS MUNICIPAIS – COM MAIOR CAPACIDADE COMO É O CASO DOS PARQUES ZOOLÓGICOS SÓ AUTORIZADOS PARA ANIMAIS SELVAGENS e, por fim, criar apoios ás Associações de Protecção Animal, legalmente constituídas, e que podem ajudar a albergar e a recolocar em novos lares de adopção animais retirados dos canis municipais construídos com centenas de milhares de euros de fundos comunitários que não conseguem resolver, mas sim agudizar, o problema.
APAAE
Directora: Dra. Maria do Rosário Ferreira Almeida"
As associações são inúmeras mas não possuem os apoios e as instalações necessárias para receber os animais que os canis municipais capturam e recebem compulsiva e indiscriminadamente, entregues sem muitas vezes qualquer razão válida, ou sem os donos que os abandonam a uma morte certa, se empenharem em encontrar uma alternativa ao comodismo de os despejar num qualquer matadouro municipal ou intermunicipal.
Fica um apelo desesperado, um NÃO á proliferação dos modernos canis municipais cujo modelo não se adapta ao enorme abandono em Portugal.
Esterilizar a preços justos (e não escandalosamente especulativos como os praticados nas clínicas veterinárias), informar, sensibilizar e corresponsabilizar para a posse, naturalmente, responsável de animais, LEGISLAR MODELOS ALTERNATIVOS AOS TRADICIONAIS CANIS MUNICIPAIS – COM MAIOR CAPACIDADE COMO É O CASO DOS PARQUES ZOOLÓGICOS SÓ AUTORIZADOS PARA ANIMAIS SELVAGENS e, por fim, criar apoios ás Associações de Protecção Animal, legalmente constituídas, e que podem ajudar a albergar e a recolocar em novos lares de adopção animais retirados dos canis municipais construídos com centenas de milhares de euros de fundos comunitários que não conseguem resolver, mas sim agudizar, o problema.
APAAE
Directora: Dra. Maria do Rosário Ferreira Almeida"
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