Foto: (c) Ricardo Fernando Silva
Faltam-me as noites silenciosas, os traços de um Porto desaparecido, os “hippies” da baixa, os teatros, as galerias, os turistas, a velha Sé das serenatas, a Serra do Pilar, São Bento das chegadas e partidas, a cheia vida de um mercado chamado “Bolhão”, os jardins da Avenida da Liberdade – palco de homenagem à Invicta, os Clérigos, os segredos de um nevoeiro inquieto...
Deixei no tempo o Porto da Foz clara, da longa Boavista, das Antas, dos poetas, do impressionismo das telas, dos músicos, do “calão” e do sotaque do norte, das fotografias panorâmicas, da singularidade das “gentes”, das ramificações pelo mundo, da história presente que marcará o futuro da cidade que me está ausente.
Mas marcarei sempre com ela um encontro adiado...
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