quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Executivo da montadora no Brasil, Philipp Scheimer disse que se mundo fosse vegetariano não haveria tanta poluição"

SÃO PAULO - O presidente da Mercedes-Benz, Philipp Scheimer, afirmou nesta terça-feira, 19, que, o automóvel tem sua parcela de participação no aquecimento global, mas não é o 'grande vilão' que dizem. Para ele, "Vacas são responsáveis por 18% do aquecimento global, enquanto que o setor de transporte responde por 13,5%", disse ele, referindo-se aos gases emitidos por elas.

Em tom de brincadeira, Scheimer afirmou que se o mundo fosse vegetariano não haveria tanta poluição. "É preciso relativizar os fatos, mas estamos conscientes que temos que agir", afirmou.

De acordo com o presidente da Mercedes, a empresa tem estudado e colocado em prática uma série de soluções para contribuírem com o futuro do planeta. "Hoje não pensamos só no produto em si, pensamos em soluções de transporte individual e coletivo, pensamos em soluções de mobilidade." (...)

Fonte - Economia&Negócios

"Animais tratados como lixo"

"Especialistas continuam a exigir mudanças na lei para os animais de companhia. Dizem que o Governo não pode pôr o assunto na gaveta, só por razões políticas. E contam situações chocantes de maus tratos


Maus tratos e abandono de animais de companhia são situações comuns com que veterinários e associações de defesa dos seus direitos se deparam no dia-a-dia. É um problema “grave”, cuja solução esperavam ver contemplada na proposta do Código do Animal de Companhia, apresentado à Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) em Junho - a proposta que a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, acabou por deixar cair na semana passada, após uma torrente de críticas à restrição aí prevista, de dois cães e quatro gatos por habitação.
A criminalização dos maus tratos e do abandono era, aliás, uma das questões “prioritárias” a serem resolvidas por uma nova legislação, defende a bastonária dos veterinários. Laurentina Pedroso esperava que o novo Código “melhorasse de facto as condições de bem-estar dos animais”. Mas os problemas e omissões da lei continuam por resolver, alertam a bastonária e activistas."...

Fonte e Desenvolvimento - "Sol"

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Calçado produzido de forma consciente. "Vegan Shoes"

Em Portugal existem já duas marcas de calçado Vegan (que eu conheça); que é o mesmo que dizer, que se trata de calçado pensado e fabricado de forma a não usar produtos que derivem de animais... compostos sim, com materiais alternativos ao couro tal como a cortiça ou outras microfibras ecológicas. São designers que se preocupam com o meio envolvente, com a protecção não só do meio ambiente como também dos seres vivos que nele habitam.

Falo da "NAE - Vegan Shoes nasceu em 2008 sob o pressuposto da não exploração animal mas na aposta também no design, estilo e qualidade que já são reconhecidos do calçado português. No Animal Exploitation (nae) propõe uma alternativa justa e animal-friendly contra a exploração humana e respeitadora do meio ambiente. A nae não utiliza qualquer produto de origem animal nem fabrica calçado em locais de exploração humana.
Toda a colecção é fantástica, sapatos práticos mas com requinte e sofisticação."





E a recente Walk in My Shoes que é uma marca totalmente Made in Portugal, em fábricas que respeitam os seus trabalhadores, segundo as normas estabelecidas pela União Europeia. Marca esta lançada pela corajosa e conhecida defensora dos direitos dos animais, Sandra Cóias, actriz.

"No animal products are used in our Shoes. Walk in my Shoes, because our own life has to be our message."
 www.walkinmyshoes.pt





O único senão será mesmo o preço, ainda um pouco elevado...mas julgo que com o tempo se tornará um  produto mais acessível.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O que na verdade explica a "queda" do desemprego em Portugal.

"População empregada caiu três vezes mais do que a desempregada (dados homólogos 3ºT2013)

No primeiro trimestre em muitos anos em que se regista uma efetiva redução homóloga da taxa de desemprego (0,2%), constata-se, contudo, que a queda homóloga na população desempregada (menos 32,3 mil pessoas) é menos de um terço da queda registada entre a população empregada em igual período: perderam-se 102,7 mil empregos entre o 3º trimestre de 2012 e o 3º trimestre de 2013).

Por outras palavras, há hoje menos 32,3 mil desempregados em Portugal do que há um ano mas há também menos 102,7 mil empregados. A emigração elevada pode explicar este fenómeno incomum de estarmos a exportar desempregados e empregados para o estrangeiro reduzindo-se na prática a força de trabalho no país ao mesmo tempo que se regista uma queda marginal na taxa de desemprego agora nos 15,6%.


Como explicar melhor este fenómeno?"...

Fonte e desenvolvimento aqui  - Economia e Finanças


"Em defesa de Margarida Rebelo Pinto!"


Só partilho porque gostei do que li e concordo... porque de resto, recuso-me a contribuir para a proliferação da imagem desta aberração por aqui.


Em defesa de Margarida Rebelo Pinto!

por Jacinto Furtado

Margarida Rebelo Pinto tem sido alvo dos mais variados ataques nas redes sociais motivados pelas declarações que prestou no programa Bom Dia Portugal da RTP 1. É de todo injusto atacar-se da forma como se tem atacado quem tem toda a razão no que diz.

Analisemos o que foi dito por Margarida Rebelo Pinto e vejamos como ela está absolutamente certa na linha de raciocínio que segue, partindo do benévolo principio que tem uma linha e do milagroso principio de que terá raciocínio. Margarida sente-se triste, profundamente triste enquanto cidadã Portuguesa que mora perto da Assembleia da República com as manifestações que se têm feito. Tem razão, tem toda a razão, é do piorio querer-se sair à rua para… sei lá rica, para beber um café por exemplo, perdão um chá (algo que ela não teve ter bebido em pequena) e ter de se levar com a gentinha toda na rua, ainda por cima fazerem barulho. “Có’rror”. Além disso demonstram falta de civismo, não têm respeito nenhum, a rica que gosta de se levantar tarde tem de acordar a ouvir o povinho a berrar de tal forma que, ainda por cima, interrompem e perturbam aqueles que agora governam o País. Neste último argumento Margarida enganou-se, é que os que actualmente governam o País têm escritório na Av. da República, nem a plenos pulmões os berros do Povo em São Bento lá chegam. Perdoe-se este lapso de Margarida, coitada, não é obrigada a saber tudo.

Depois do erro anterior, teve um lapso de inteligência e reconheceu que não chegámos aqui por acaso. Muito bem Margarida, muito bem mesmo, não foi por caso não senhora, foi mesmo por incompetência, gestão danosa, compadrio, corrupção e outras sacanices que ela não referiu, nem tal se esperava, uma senhora é uma senhora e não deve dizer certas coisas. Ela até sabe que antes deste governo houve outro, aliás outros. Uau!!! Obrigado Margarida e eu que pensava que esta treta tinha andado em auto-gestão, antes tivesse andado.

Margarida Rebelo Pinto acha que os Portugueses têm falta de inteligência, portanto, dito de outra forma, são estúpidos que nem uma porta. Mais uma vez tem toda a razão no que diz, aliás, sendo ela Portuguesa é ela própria um magnífico exemplo desse défice de inteligência. Mas a derradeira prova de que os Portugueses são estúpidos verifica-se sem margem para qualquer tipo de dúvida com o simples facto de lhe comprarem aqueles amontoados de páginas a que ela chama livros. Causa-lhe repulsa a ela e a mim também que alguém que foi desmascarada em 2005 por João Pedro George no livro «Couves & Alforrecas – Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto» em que explicou por A mais B que a literatura de cordel não passava de um auto-plágio tenha o despudor de aparecer de forma descarada a insultar os Portugueses. Repulsa-me que alguém intelectualmente desonesto tenha sequer a leviandade de abrir a boca para falar mal dos Portugueses e ainda por cima que o faça no canal público de televisão.

Diz mais Margarida, diz ela que como todos os cidadãos também teve cortes. É bonito e simpático ela confessar que teve cortes, mas perfeitamente desnecessário, já tínhamos dado conta que a lobotomia pré-frontal que lhe fizeram não tinha dado grande resultado. Portugal nunca teve grandes recursos explica Margarida esforçando-se por dar um ar de entendida. Se estava a referir-se aos seus próprios recursos enquanto pseudo escritora, tem razão, nunca teve e dificilmente virá a ter. Agora se estava a referir-se ao País, está de todo enganada. Portugal teve muitos recursos que foram criminosamente destruídos por ordem da Europa tendo sido o actual aposentado de Belém o carrasco ao serviço dos interesses que comandam a Europa.

Tenho de reconhecer que Margarida tem visão, diz ela que ficaremos muito bem se nos virarmos para as energias do Mar. Yeeessss é isso mesmo Margarida, dá-lhe forte, vai até ao Cabo da Roca olha para o Mar, para a sua energia e dá um passo em frente. Portugal e os estúpidos dos Portugueses agradecem. Eu, ao contrário do que Margarida Rebelo Pinto afirma até abro uma excepção, deixarei por momentos de ser treinador de bancada e vou com ela para a ajudar a definir a estratégia de tão magnifico passo em frente.

A terminar ainda sobrou fôlego para Margarida defender as taxas moderadoras dos hospitais, acha ela muito bem que se pague taxas, coisa estranha essa de se querer usar as coisas sem pagar. Alguém explique por favor à Dondoca, eu já não tenho pachorra, que pagamos e pagamos bem. Expliquem-lhe também que um reformado que recorre a uma urgência hospitalar ter de pagar vinte e tal euros, fora os eventuais exames, é um crime, é desumano.

Portugal é realmente um País estranho, tem a estranha capacidade de criar todo o tipo de anormais e além de os criar tem o mau hábito de os manter.

(Este texto é publicado na rubrica de cultura porque, por lapso, este site não tem nenhuma rubrica para a “falta de cultura”)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

...

«A vida não foi feita para ser pouca e breve. E o mundo não foi feito para ter medida.»

Mia Couto, Jerusalém.

Quase


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Prós erros há perdão; prós fracassos, chance; prós amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Sarah Westphal

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Realidade dura de se ver, mas que pode ser evitada...


Tal como hoje, AMANHÃ 800 CÃES E GATOS SERÃO ABANDONADOS EM PORTUGAL!

Metade irá morrer envenenado, atropelado, de fome ou doença. 
A outra metade viverá para reproduzir nas ruas aumentando a miséria, será recolhido e abatido num canil municipal sobrelotado, ou sobreviverá numa associação lotada, ou num protector sem condições... 
ESTERILIZE OS SEUS ANIMAIS E NÃO OS ABANDONE!

SÓ 10% DOS ANIMAIS ABANDONADOS CONSEGUIRÁ SER ADOPTADO 
50% DOS ANIMAIS ABANDONADOS, ACABAM ASSIM...

Peto Patolinhas

NÃO COMPRE, ADOPTE!!!!!


segunda-feira, 27 de maio de 2013

...Para os interessados pela causa animal...e não só...

O biólogo Jonathan Balcombe nasceu na Inglaterra e cresceu na Nova Zelândia e Canadá, mas foi nos EUA que passou a viver desde 1987, onde conquistou seu PhD em Etologia pela University of Tennessee, em 1991.

Com uma visão ímpar e peculiar sobre as emoções dos animais, em específico a dos roedores, Balcombe já escreveu mais de 50 artigos científicos e contribuiu em muitos livros sobre comportamento animal e ética.

Autor de três obras importantes e conceituadas entre os defensores da causa animal -Pleasurable Kingdom: Animals and the Nature, traduzido no Brasil como “O Reino do Prazer: Saiba como os animais são felizes; The Inner Lives of Animals e The Exultant Ark: A Pictorial Tour of Animal Pleasure (Arca Exultante, em tradução literal) – o biólogo reuniu em seu último livro diversas imagens de fotógrafos quem captam as emoções de muitos animais em diferentes situações.

Presidente do Departamento de Estudos de Animais com a Humane Society University, Balcombe relata em conversa exclusiva com a repórter da ANDA, Maria Castellano, suas impressões sobre o relacionamento humano e animal, os testes de laboratório, suas obras e os desafios da sociedade com relação a libertação animal.

ANDA – Em sua pesquisa e nos seus textos, você tem dado foco às emoções positivas dos animais, como o prazer, ao invés das negativas, como a dor. Quais você considera as descobertas mais inovadoras nessa área e quais são suas implicações para as formas como nos relacionamos com os animais?

Jonathan Balcombe - A descoberta que me vem primeiramente à cabeça e que acho que é a mais impressionante de todas sobre prazer refere-se aos estudos sobre cócegas e riso em ratos, e eu escrevi sobre isso diversas vezes. Esse estudo foi conduzido por um neurocientista americano chamado Jaak Panksepp. Após anos tendo ratos em cativeiro e fazendo experimentos com eles – dos quais alguns não muito agradáveis – ele percebeu que os ratos pareciam estar gostando de um tipo de brincadeira que faziam entre eles, e decidiu gravar os sons que eles emitiam durante essas atividades. É sabido que ratos emitem sons ultrassônicos, e nas gravações ele percebeu que eles faziam uma espécie de chiado enquanto brincavam. Ele então começou a fazer cócegas nos ratos, e eles passaram a seguir a sua mão para receber as cócegas. Ele descobriu que as áreas do cérebro dos ratos que ficavam ativas nesses momentos são as mesmas que as nossas quando estamos rindo, recebendo cócegas ou brincando. Então, o que ele tem argumentado em vários artigos científicos publicados é que a fisiologia, a anatomia e o comportamento dos ratos nessas situações são compatíveis com os nossos quando estamos em situações semelhantes. Eu acredito que essas pesquisas são altamente inovadoras, e tem legitimidade por ele ser um cientista de renome, muito meticuloso, e por ter publicado essas pesquisas em revistas muito respeitadas. Ele escreveu um livro chamado Affective neuroscience: The Foundations of Human and Animal Emotions, que é um livro texto muito usado agora no estudo da ciência das emoções dos animais.

ANDA – Você acredita que essas idéias sobre as experiências emocionais dos ratos – animais que têm sido historicamente estigmatizados – já estão tendo influência na reavaliação das formas como esses animais são frequentemente explorados (por exemplo, como modelos para experimentação científica)?

Jonathan Balcombe - Infelizmente eu acho que os cientistas que fazem esse tipo de experimento serão os últimos na sociedade a mudar, porque é isso o que eles fazem, é esse seu trabalho e é nisso que eles põem o seu tempo, a sua energia, e as suas mentes, e é disso que eles ganham seu dinheiro. Eu duvido que nessa área já encontremos mudanças. Entretanto, houve um estudo recente em um laboratório que usa ratos e camundongos para experimentos sobre analgésicos e mostraram que os ratos mudam de expressão quando sentem dor. Embora o experimento seja sobre dor e não sobre prazer, é um sinal dos tempos que esses cientistas estejam olhando para as expressões de roedores, porque pouco tempo atrás isso seria visto de maneira muito cética pela comunidade científica. Então, quem sabe, isso tenha algum efeito, e eu não sei se eles citam os estudos de Panksepp sobre o riso dos ratos, mas e não me surpreenderia se eles o citassem.

ANDA – Você ainda encontra resistência por parte de outros cientistas quando utiliza termos como alegria, prazer ou tédio para se referir a emoções de animais não-humanos?

Jonathan Balcombe - Certamente. O “pecado” do antropomorfismo está muito enraizado na comunidade científica. Os cientistas – eu inclusive – são muito relutantes em usar palavras para descrever um sentimento em um animal, já que nós não sabemos realmente quais são esses sentimentos, porque são experiências privadas. Eu tenho usado palavras como alegria, porque acho importante pressionar, provocar as pessoas… e a exigência de provas deveria ser para aqueles que negam que um animal possa ter esses sentimentos. Infelizmente a ciência funciona de acordo com o princípio oposto, ou seja, ela sempre assume que os animais não podem (ter esses sentimentos), a menos que se prove o contrário – o que, na verdade é praticamente impossível. Você não consegue ter uma prova com 100% de certeza sobre o sentimento de um animal porque ele não pode te dizer o que ele sente – bem, talvez um papagaio ou um chimpanzé consiga. É desafiador, mas minha posição é que devemos conceder-lhes o benefício da dúvida, não vamos lhes negar que eles podem sentir tudo isso enquanto não tivermos provas. Vamos assumir que eles podem, porque o custo para eles é muito mais alto se assumirmos que eles não podem, e os tratarmos mal, quando na verdade eles podem sentir. Inclusive, o custo para nós, como espécie, também é maior quando lhes negamos o benefício da dúvida. Por quê? Porque é karma! Se nós formos pessoas que temos compaixão pelos ratos, seremos pessoas que também tem mais compaixão pelos outros humanos. Estou terminando de ler um livro que se chama The better angels of our nature: why violence has declined, do psicólogo Steven Pinker, e ele fala do declínio da violência e de como estamos nos tornando mais razoáveis, mais racionais, nossos sistemas de comunicação estão muito melhores, estamos nos tornando mais femininos – e a feminilidade, o nutrir e o cuidar, estão se tornando proeminentes em nossa sociedade e as mulheres estão tendo mais poder (…) tem ocorrido uma série de mudanças nos últimos 50 anos, que indicam que estamos nos tornando uma espécie mais ética, essa é a mensagem geral. Apesar do terrorismo e, é claro, há ainda muitos problemas, (…) na redução do crime e violência, mas eu acho que está bastante bem documentado que a compaixão é indivisível, e a crueldade é indivisível. Se você é cruel você é cruel, não é só com pessoas; as pessoas que abusam animais têm muito mais chance de serem ruins com humanos, e vice-versa. De modo semelhante, as pessoas que têm mais compaixão para com animais também tendem a ter mais compaixão com as outras pessoas. Penso que ao menos nesse ponto as pessoas deveriam ter interesse em conceder aos animais o benefício da dúvida, porque formaríamos uma sociedade mais compassiva e solidária, e isso seria bom para nós também. Se eu tivesse que ficar num quarto por um ano, ou por uma semana, com uma pessoa que costuma bater em cachorros, eu ficaria muito mais preocupado com meu próprio bem-estar do que se eu tivesse que passar esse mesmo período com uma pessoa que trata bem os animais.

ANDA – Quais foram os processos que te conduziram desde a escrita de Pleasurable Kingdom para a de Second Nature e depois The Exultant Ark, quais novos insights surgiram em cada um dos livros?

Jonathan Balcombe - Para ser sincero, não foi uma coisa muito planejada. A questão do prazer resultou de uma epifania, foi um momento em que eu comecei a ver comportamentos em certos animais – por exemplo, esquilos interagindo – e o prazer por trás de alguns desses comportamentos estava muito claro. Percebi então que eu nunca havia lido nada a respeito disso, e que ninguém havia escrito sobre isso. Ao mesmo tempo, essa é uma voz muito forte, por ser esse um tema tão importante, por diversos motivos (não vou poder entrar nisso agora). Essa percepção foi muito importante para mim, e motivou o começo da jornada de começar a escrever sobre o tema (particularmente, escrever livros) e expandir os horizontes a esse respeito. No caso do Second Nature – que de modo geral trata da vida interior dos animais, suas capacidades emocionais e cognitivas – alguns dos materiais que usei para escrevê-lo vieram das pesquisas que fiz para escrever Pleasurable Kingdom, e outros, é claro, vieram de novos materiais que estavam sendo publicados. Paralelamente, eu vinha pensando havia tempos que a questão do prazer era um ótimo tema para um livro de fotografias, fotos de animais que pudessem demonstrar os conceitos de prazer nas brincadeiras, no toque, na comida, no sexo, talvez na estética, no companheirismo, etc. Assim surgiu a idéia para The Exultant Ark, portanto esse livro foi realmente uma extensão do Pleasurable Kingdom, porém com outra abordagem. O livro que estou escrevendo agora – cujo título provisório é The Inner Lives of Fishes (A vida interior dos peixes) – é uma continuação da tentativa de usar a ciência, ou o que os cientistas estão dizendo, para elevar o status dos animais, tentar rebater os estereótipos e os pressupostos que as pessoas normalmente têm sobre eles e avançar nesse aspecto. Os peixes são, coletivamente, o grupo de animais vertebrados mais explorado no mundo e a ciência agora está bastante convencida de que eles são sencientes, conscientes, complexos, e até mesmo afetivos. Eu acho, portanto, que é um bom momento para termos um livro que venha em sua defesa, não apenas dos peixes coletivamente, mas como indivíduos, como seres sencientes.

ANDA – De que forma a mídia e a sociedade em geral tem recebido suas idéias? Eles são céticos com relação a elas?

Jonathan Balcombe - A mídia tem recebido as coisas que escrevo bastante bem. Quando publiquei Pleasurable Kingdom fiz muitas entrevistas, fotos, etc. Embora nada muito grande, não para as principais TVs, mas em geral nos lugares onde eu ia para dar palestras os jornais locais me entrevistaram (como o Toronto Star, por exemplo), e dei muitas entrevistas para rádios, o que continuo fazendo de vez em quando. Não foi um enorme boom, mas gerou uma quantidade bem razoável de interesse, e eu acho que o fato de ser um tema positivo – o prazer, principalmente – tem ajudado nessa receptividade.

ANDA – Para além do seu trabalho como cientista, você é também um defensor da causa animal (animal advocate), e vegano. Conte-nos um pouco sobre esse lado das suas atividades e sua importância.

Jonathan Balcombe - Sim, no meu site acho que uso as palavras “cientista, autor, líder, defensor (advocate)”. Acho que me vejo como tudo isso, e como um etólogo aplicado (no sentido científico do termo), ou seja, tenho uma formação acadêmica como etólogo e especialista em comportamento animal, mas para mim não é simplesmente uma questão de descrever como os animais se comportam (que é do que a etologia trata), mas sim do que fazemos com essa informação, como a aplicamos a este mundo real, para as sociedades humanas e, logicamente, para a forma como tratamos os animais. Aí é onde entra a parte do “defensor” (advocacy), tudo o que eu faço em relação aos animais como acadêmico é no contexto de tentar ajudar a melhorar suas vidas, sua situação, há muito para ser feito nesse sentido. Minhas atividades incluem os cursos que desenvolvi e que ministro na universidade; as palestras e falas públicas que faço (incluindo entrevistas para a mídia); meu papel como “testemunha especializada”* para grupos como o Mercy for Animals; os textos que escrevo, tanto no meu blog como em revistas científicas e livros…estou escrevendo um artigo chamado “After meat” (depois da carne), que penso que depois poderia se transformar em livro, onde faço um exercício de projetar como seria o mundo se todos parassem de comer carne – o que aconteceria no próximo ano, nos próximos dez anos, no próximo século, e assim por diante. Seria uma forma interessante de abordar os problemas associados a esta cultura de se comer animais. Por fim, é claro, há a questão do estilo de vida. Ser vegano, “viver a mensagem” é muito importante, porque você mostra que não é apenas uma idéia, é algo que você realmente pode fazer pela causa na prática, todos os dias.
*Testemunha especializada significa que eles podem me pedir para assistir a uma compilação de vídeos de investigações sigilosas que eles fizeram, por exemplo, de uma fazenda industrial de porcos, ou do tratamento de perus a caminho do abatedouro, ou do tratamento de peixes numa fábrica de processamento, coisas assim. Eu assisto o vídeo e faço comentários especializados que eles podem usar para dar suporte à investigação.

ANDA – Quais você acha que são os maiores desafios para alcançarmos a libertação animal?

Jonathan Balcombe - Acho que os principais desafios referem-se a duas palavras com “i”: “ignorância” e “inércia”. No caso da ignorância, a questão é que as pessoas não sabem, não têm a informação, ainda não fazem idéia de como os animais são tratados na produção. Elas estão começando a ficar cientes, porque agora temos a internet e outros canais para disponibilizar essas informações – o que é muito animador, ter essas ferramentas à nossa disposição – mas ainda há uma grande ignorância sobre o tema e as pessoas querem ser ignorantes. Elas não querem saber, porque se souberem poderão ter que pensar duas vezes sobre o que estão fazendo, e ninguém gosta de mudar seu comportamento. A segunda questão, da inércia, é que a questão animal é um grande problema, e os grandes problemas não se resolvem facilmente. É como um grande navio. Se você tem um barco pequeno, um caiaque, é muito mais fácil você virar e mudar a direção. Mas com um navio enorme, a inércia é muito maior, você não consegue fazê-lo girar de uma vez, você tem que ir virando gradualmente. Porque estamos falando de mais de um trilhão de peixes, de cerca de dez bilhões de frangos mortos só nos Estados Unidos por ano (na verdade esse número está diminuindo!), eu acho que o navio está começando a mudar de direção, mas ele é enorme e, claro, se você pensar em termos globais, ainda não começamos a mudar de direção. Acho que o timão já foi girado porém o navio ainda não começou a virar, tem esse atraso na resposta. Mas eu acredito que vamos ver, na próxima década, essa tendência que estamos começando a ver nos Estados Unidos, que foi uma redução significativa do consumo de carne em 2012. Eu tenho esperanças – e muitos podem dizer que sou louco por dizer isto – mas eu tenho esperanças de que poderemos ver essa tendência acontecer globalmente. Por enquanto, é como se houvesse um furor por comer carne em outros países, o que é frustrante, porque finalmente os países “desenvolvidos” estão começando a entender que comer carne não é a melhor coisa a ser feita, enquanto outros ainda estão caminhando para esse modelo de vida Ocidental.

ANDA – Você é otimista em relação ao futuro, você vê coisas importantes acontecendo concretamente em favor dos animais?


Jonathan Balcombe - Nós podemos escolher ser pessimistas, mas o que ganhamos com isso? Não quero dizer que sou otimista apenas porque é a melhor opção, eu realmente acredito que há motivos para isso – acho que temos que ser otimistas para fazermos as coisas melhorarem. Nós temos que pensar positivamente, buscar soluções, ser criativos, e também atraentes. Eu acho que isso é muito importante, que o movimento vegano e o movimento pelos animais seja alegre, e seja algo ao qual as pessoas queiram se juntar. Porque mesmo se a nossa mensagem está certa – e isso ajuda muito – se parecermos infelizes com o que estamos fazendo, isso não é convidativo para as pessoas. Eu acho que um ótimo exemplo do que deveríamos estar fazendo – eu vi isso ontem à noite e postei no meu FB – é um novo site sobre veganismo, e foi feito de forma linda, com modelos e fotógrafos profissionais para as imagens das comidas, chama-se chooseveg.com. A página é ótima, as comidas parecem deliciosas, as pessoas saudáveis, há algumas informações, enfim, é um exemplo. E agora com a internet pessoas de qualquer lugar do mundo podem acessar essas páginas. (…) eu acho que o Brasil vai ser o grande indicador dessas mudanças na América Latina, porque é um país tão grande e tão importante. Acho que tudo é uma questão de disseminação das informações e, claro, de mudança de mentalidade. A questão da carne é tão antiga e está tão enraizada nas pessoas – essa idéia de que você precisa comer produtos de origem animal para obter proteínas, e isso é tudo mentira, é cientificamente falso. Você não forma músculo comendo carne, você forma músculo comendo proteínas e as proteínas, ou os aminoácidos que as formam, estão em todos os lugares. (…) A comunidade médica é uma das menos informadas nesse sentido, eles continuam trabalhando com base no antigo paradigma. O lado bom dessa história é que atualmente há uma grande quantidade de informação que contradiz esse antigo paradigma, e ela está amplamente disponível.


Retirado de ANDA



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Gatos Urbanos procuram autor de crime de maus-tratos contra um animal em Coimbra, Portugal

Amigos dos animais, há uma semana publicamos um apelo, na tentativa de obter qualquer informação útil que nos conduzisse ao responsável pela crueldade e violência contra um animal.
Queríamos evitar a publicação das imagens tão chocantes. No entanto, uma semana após, nenhuma informação útil nos chegou, pelo que, em memória deste gatinho vítima de um crime bárbaro e em defesa de todos os outros que possam estar sujeitos a violências semelhantes, somos forçados a fazer um apelo de maior dimensão que tem apenas um objetivo: chegar à identificação da pessoa que praticou esta barbárie.

Gatos Urbanos vão proceder à denuncia deste crime junto da GNR-SEPNA e da Autoridade Veterinária Municipal. O filme que vamos publicar é muito chocante. Pedimos que não deixem que seja visualizado por crianças. Não deve ser visto por pessoas impressionáveis. Como sabem os nossos amigos, em especial aqueles que nos conhecem há mais tempo, nunca publicamos imagens de terror pelo terror. Tentamos por isso evitar esta publicação.(...)

Desenvolvimento e video aqui - Anda


terça-feira, 21 de maio de 2013

...


Não sei como ir da minha vida à tua rua,
a tua rua cheia de perguntas,
a minha vida estranha sem respostas.
Mas chegarei. Porque tu me chamas.

Belén Sánchez

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quando cidadãos deste país estão acima da lei e o preconceito impera...eis o que acontece...




E
stimados amigos, alguns de vocês terão conhecimento desta situação, mas para quem ainda não sabe, vamos relatar-vos mais um episódio triste, que retrata bem a mentalidade do nosso país e as leis por ele aplicadas.
Foi no dia 15 de Fevereiro que ao chegar a casa, a Ana recebeu as festas do costume feito pelos seus dois cães (foto em anexo). Eufóricos com a chegada a casa da sua dona, conseguiram esgueirar-se e fugir. A seguir dá-se então o acontecimento que provocou toda a presente situação. Atacaram alguns animais a alguns metros de casa, entre os quais algumas ovelhas, coelhos e galinhas. Como se poderá verificar pelo desenrolar da situação, tratou-se de uma situação acidental, pois os cães são obedientes, permanecem dentro de casa, lidam com crianças e nunca houve sinais de agressividade, muito pelo contrário. Segundo o testemunho de terceiros que conhecem os cães em questão, estes são dóceis e bastante sociáveis. Os cães foram apanhados a 100m de casa sem qualquer resitência, foi chamada a GNR e apresentada uma queixa crime que acabou por ser arquivada pela Promotora, por considerar-se não haver qualquer tipo de crime. Foi também levantado um Auto de Apreensão dos Animais o qual acabou também por ser arquivado e foi dada ordem para os animais serem entregues ao proprietário. Porém a DÉBIL lei que temos em Portugal, prevê que por questões administrativas, os cães possam permanecer no canil, até que seja dada ordem de abate ou de entrega, cabendo esta decisão ao veterinário municipal. Estando os cães em situação precária e negligenciados, a dona fez uma denúncia na DGAV, conseguindo que lhes fossem fornecidos cuidados e uma alimentação melhor.
A partir daqui amigos, surge então o resto da história que me deixa bastante apreensivo sobre o que poderá acontecer aos animais, sobre a capacidade de quem "lidera" e "ordena" nos nossos canis municipais, sobre o "profsiionalismo" e ética desses mesmos senhores. Já passaram 3 meses desde que os cães foram para o canil. Até agora, não foi tomada nenhuma decisão sobre os mesmos. Apesar da dona ter possibilidade de visitar os cães, será que 3 meses fechados numa jaula não lhes pode alterar o comportamento? Será que um animal dócil não pode ser transformado num animal frustrado quando se vê privado da sua rotina diária, do seu lar, e da companhia daqueles de quem gostam e em quem confiam? Será que existe algum conflito de interesses que faça com que o veterinário municipal, não dê a ordem de restituição dos cães à sua dona, quando na realidade, não existe qualquer crime, auto ou demais que possam originar esta situação? É por serem Pitts? É por serem de uma raça culpada pelo preconceito? É pelos animais mortos pertencerem a alguém de extracto social acima da média na localidade onde isto se passou? E se for um caçador a soltar um perdigueiro ou um podengo no meio das galinhas e dos coelhos, qual vai ser a reacção do cão, este sim, treinado para tal? Amigos, isto passa-se em PAREDES! Esta situação já dura há 3 MESES! A Ana Carmo Costa, quer os seus cães de volta! Vamos ajuda-la a ue lhos sejam devolvidos! PARTILHEM PORTODAS AS PÁGINAS LIGADAS

Lido em Missão Pit Bull

*(Segundo se diz, as ovelhas atacadas eram pertença do pai de um vereador da autarquia respectiva...)

domingo, 28 de abril de 2013

movies and words...



Agent Smith:
I'd like to share a revelation that I've had during my time here. It came to me when I tried to classify your species and I realized that you're not actually mammals. Every mammal on this planet instinctively develops a natural equilibrium with the surrounding environment but you humans do not. You move to an area and you multiply and multiply until every natural resource is consumed and the only way you can survive is to spread to another area. There is another organism on this planet that follows the same pattern. Do you know what it is? A virus. Human beings are a disease, a cancer of this planet. You're a plague and we are the cure.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Carta atribuída a Abraham Lincoln enviada ao professor do seu filho.

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, por cada vilão há um herói, que por cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que por cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros do céu, as flores do campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir a todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando esta triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja que pode fazer, caro professor."

Abraham Lincoln, 1830

Nota - Existe a possibilidade desta carta não ter sido escrita por Lincoln. É mesmo essa a opinião dos maiores especialistas americanos na obra desse grande Presidente dos Estados Unidos. Mesmo assim, deixando aqui este alerta, decidi publicar o texto por considerar que ele é lindíssimo.


“Hoje em dia existem mais escravos do que em qualquer período da nossa história.”



"Com uma proposta, no mínimo, inusitada, a agência SapientNitro desenvolveu esta brilhante e criativa ação para a “ONG End It“, que, apesar da delicadeza do tema, nos convoca para uma reflexão que fica impactada tanto pela proposta quanto pelo meio que a ação se utiliza para apresentá-la. De longe, uma ideia que, na certa, vai servir de referência para criativos e seres humanos empenhados em ajudar a solucionar os problemas do mundo.

A proposta do movimento que a ONG End It sustenta é eliminar um problema que a gente, infelizmente, já se acostumou a ver mas finge que não. Ignorando estatísticas e mantendo nossa rotina, seguimos a vida sem atentar que, apesar de já estarmos em 2013, a escravidão – termo aparentemente esquecido nos antigos livros de história do colégio – ainda existe e está cada vez mais forte e “invisível” aos olhos daqueles que não querem enxergar o problema. Nas entrelinhas, todos nós temos uma parcela desta culpa. Afinal, ignoramos e achamos que isso nem sequer acontece mais.

Para provar o contrário e mostrar que a escravidão não é algo do passado é importante registrar que, hoje em dia, temos mais escravos pelo mundo do que antigamente. Desta forma, os criativos apelaram por uma “mídia” um tanto quanto surpreendente: um caminhão com laterias transparentes. A ideia é simples. Afinal, como se pode atingir um público que apesar de já saber do problema, o ignora? “Simples”. Vá de encontro até onde a confortável visão desta audiência se encontra e, sem delongas, escancare o problema de uma só vez." (...)


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Pelo fim de mais uma barbárie contra animais não humanos...

"Assinem!
A produção de leite (de vaca) é claramente a atividade mais condenável, nos Açores.

Segundo o relatório ambiental dos Açores, solicitado pelo governo regional, é a atividade que causa maior poluição e impacto ambiental, 65% de todo o território açoriano é pasto... território esse que podia ser usado para a AGRICULTURA, contribuindo para uma maior RESILIÊNCIA da região.

Para produzirem leite, as vacas são engravidadas à força e continuamente... tão continuamente que, nos Açores, por serem um produto excedente, milhares e milhares de bezerros são INCINERADOS, de modo a que o PREÇO DA CARNE NÃO DESÇA (numa altura em que há cada vez mais açorianos a passar fome e todo o tipo de dificuldades).

Trata-se do desrespeito total pelos Animais (incluindo Humanos) e pela Natureza. 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Resgatar e colocar animais abandonados para adopção requer muita responsabilidade!...ou mais vale estarem quietos...

Vale a pena reflectir. Se as adopções demorarem mais do que aquilo que se vê no vídeo (mera entrega de animais), a baixa tolerância à frustração de não poder iniciar de imediato a sua sádica tarefa fará com que a ansiedade do psicopata aflore e nos indique que algo não bate certo. Um bom analista de adopções "fareja" isso e recusa entregar o animal. A ansiedade do adoptante nunca é bom sinal, embora possa não corresponder a casos tão graves como este. 

Foram precisos cerca de 30.000 animais (estimativa da polícia) até que alguém se apercebesse que havia algo errado. Dá que pensar, não dá? 


Boas adopções!

Virgínia

-- 
AEZA - Associação Ecologista e Zoófila de Aljezur
www.aeza.org

domingo, 7 de abril de 2013

200 mil é muito bom e sempre a crescer...gente de consciência e coração!

Não imaginam a felicidade que sinto, sempre que leio notícias como esta...Se todos soubessem, tivessem a consciência de como são criados (produzidos), transportados e mortos os animais por esta indústria (a da carne), os vegetarianos seriam, concerteza, em número bem maior...

A alimentação vegetariana é, na maior parte das vezes, uma alternativa para quem procura um estilo de vida mais saudável e sustentável. Para além de questões ambientais, trata-se também de dimensões éticas, já que os vegetarianos e veganos não ingerem produtos que resultem da morte de animais. Segundo dados da Associação Vegetariana Portuguesa, são cerca de 200 mil os cidadãos vegetarianos em Portugal.

Para além disso, a dieta vegetariana pode prevenir uma grande variedade de problemas de saúde, como obesidade, cancro do pulmão e diabetes. Segundo o JPN, a Associação Portuguesa de Medicina Preventiva (APMP), afirma que o risco médio de doenças cardiovasculares de um homem que coma carne é de 45% enquanto que, para vegetarianos, a probabilidade baixa para os 15%.

No entanto, esta é uma transformação não só ao nível dos hábitos alimentares, mas também de filosofias de vida. O vegetarianismo e o veganismo são mais do que formas de comer – são formas de viver.

No mundo todo

Uma Aplicação do Google Trends mostra que mais e mais pessoas estão procurando por informações relacionadas ao termo “vegan” (vegano), no famoso Google.

Com a popularização da informação vem o crescimento da mudança de hábitos e do modo de vida. E não é só o veganismo que vem crescendo. Mesmo os onívoros, passaram a optar por mais refeições sem carne. Os americanos, por exemplo, estão escolhendo cada vez mais as refeições sem carne no seu dia a dia. O USDA espera um declínio contínuo no consumo de carne, com o americano médio comendo 12,2% menos carne hoje do que em 2007.

Além da ética e da compaixão, o vegetarianismo e o veganismo também se tornam muito populares pelos benefícios que agrega à saúde. Mesmo durante a gravidez, a dieta sem carnes não traz nenhum malefício, nem ao feto, nem à mãe. “Se a dieta e os cuidados da gestante forem adequados, não tem problema. Toda gestante que come carne é avaliada. A vegetariana também vai ser”, conta o médico nutrólogo Eric Slywitch.

Aliás, nem as crianças correm riscos, como muitos pensam. Até crescem mais saudáveis quando dentro de uma dieta vegetariana ou vegana. “A dieta vegetariana bem planejada, como deve ser qualquer dieta (mesmo as que contenham carne), não faz mal algum às crianças em desenvolvimento, pois contém todos os nutrientes necessários para o crescimento”, afirma Slywitch, acrescentando que as crianças vegetarianas tendem a ser mais saudáveis porque comem uma diversidade maior de alimentos de boa qualidade e costumam ter hábitos mais sadios.

Até mesmo famosos, militantes pelo veganismo, costumam contribuir para a causa animal. Artistas como Paul McCartney, o guitarrista Steve Vai, a atriz Alicia Silverstone, ou o músico britânico Morrissey motivam seus fãs através da informação, atreladas à sua imagem, e agregam protetores, veganos e vegetarianos, transformando vidas pelos direitos animais.

Fonte: Anda

Necessidade do consumo de leite...

Partilho um artigo interessante e de confirmação cientifica sobre o consumo de leite e a sua necessidade...Somos o único animal que bebe leite (e derivados) após a amamentação...evidentemente porque a natureza é sábia fazemo-lo sem necessidade e com consequências não positivas mas sim, nefastas para o nosso organismo... 

Aqui fica para os interessados.

Link:

Outros estudos sobre o tema:
Podem consultar o documentário "Got the facts on milk?", o artigo "Segredos da Longevidade" da National Geographic, ou o estudo científico "The china study".

Acrescento ainda este comentário esclarecedor (entre tantos outros) ao artigo em questão, cada um acredite no que quer ou dá mais jeito, mas informem-se ...


"Pedro Prata Santos • 2 dias atrás−
Depois do que aqui li tive mesmo que comentar:

Primeiro: durante todo o meu crescimento tive uma saúde
débil, até aos 27 anos começar a ler sobre alimentação em vez de produção de
alimentos. Sou engenheiro agrónomo, e após iniciar a pesquisa de fontes
alternativas às cientifico-convencionais, cheguei à conclusão que a dita
ciência académica internacionalmente instituida é TODA manipulada e corrompida
pela indústria!!!

Explico: está organizada num esquema piramidal no sentido
top-down, onde o que o topo (supremamente reverenciado na figura dos
profs-doutores com megabytes de referências ciêntificas, publicadas nas mais
“prestigiadas” revistas ciêncio-médico-agronómico-nutrição-veterinária-etc...) diz
como sendo verdade, o resto da pirâmide toma como sendo verdade!...é a
hierarquia a funcionar!!!

Então se um do “topo” diz que um determinado fármaco cura
isto! Até à base (os médicos, veterinários e nutricionistas) tudo diz que o
fármaco cura aquilo. Se o “topo” diz que o cálcio do leite é mais absorvido no
corpo humano do que o cálcio dos bróculos, os professores de nutrição da base é
isso que metem na cabeça dos seus alunos, que passam a ter essa ideia como
verdade fundamental da nutrição humana...mesmo sendo a mentira que é (o cálcio
do leite pouco é absorvido comparativamente ao cálcio dos bróculos ou da couve
– aliás uma tijela de caldo verde faz reter muito mais cálcio nos ossos do que
1 ou mesmo 2 copos de leite). Mas basta ver nações como o Japão onde não existe
tradição do consumo de lacticinios e também não existe osteoporose!

Para ajudar à compreensão deste 1º ponto deixo este artigo:http://www.scientificamerican/....

E outro que não encontro, mas que refere a revolta dos
estudantes de Harvard pelas continuas referências pelos seus professores, a
companhias comerciais que os financiam. Talvez este artigo venha na sequência
dessa revolta e da tentativa de libertação dessa influencia corruptiva!!!

Testemunho um dos meus trabalhos como cientista
convencional, onde me estavam a obrigar a publicar os resultados esperados em
vez dos realmente obtidos. Ainda na tentativa de aproximar os 2, estudei o
máximo de referências cientificas até encontrar 1 cujo autor estava com os
mesmos problemas que eu, e ao duvidar da validade dos estudos das referências
cientificas em que se baseava o seu trabalho, resolveu desistir do seu e avaliar
esses estudos...obteve o resultado que mais de 40% eram falsos!!!

Para concluir este primeiro ponto..., depois desses 27 anos
de idade, e após sofrer às mãos dos médicos e dos farmacêuticos durante todo
esse tempo, e após ler bastante das fontes alternativas, deixei por completo o
leite. Nunca mais adoeci!

Como engenheiro agrónomo iniciei o meu trabalho a produzir
convencionalmente, com todos aqueles venenos, que se o consumidor soubesse como
são produzidos os alimentos convencionais por certo deixaria de os comer!!!
Após questionar tudo aquilo que me disseram ser FUNDAMENTAL para poder produzir
alimentos em quantidade para alimentar o mundo, 
iniciei uma jornada de quebra total! 
Jornada em que descobri que não só era verdade que se podia produzir em
quantidade sem aqueles “axiomas”, como a qualidade obtida revelava todo um
mundo de sabores até então desconhecidos e que me remeteu a memórias de
infância a ouvir a minha avó dizer que “antigamente é que a comida sabia
bem”!!! foi quando provei o 1º tomate da minha produção e que não sabia a água
como os do supermercado!

Relativamente à produção animal é escandaloso o ponto a que
chegámos, a partir do momento em que a veterinária e os agrónomos-economistas
passaram a avaliar a dieta dos ruminantes em termos de unidades de hidratos de
carbono, proteina e gordura. O resultado foram forçar as vacas a comerem grãos,
soros, carne (até à doenças das vacas loucas)! Apesar dos avisos de alguns
“lunáticos” que o “topo” prontamente denuncia como paranóicos e maluquinhos da
teoria da conspiração!

A verdade é que as vacas como os outros ruminantes só podem
comer palhas e fenos e de preferência, alimentarem-se directametne das
pastagens. Alguns milhões de anos de evolução ditou essa dieta! Tudo o resto
chama-se forçagem!

Ao serem forçados a alimentarem-se de rações farináceas de
cereais, oleaginosas e proteaginosas, os seus sistemas imunitários descarrilam
e ficam sujeitas a várias infeções, sendo a mais comum a mastite. Ora a ciencia
agronómico-veterinária resolve isso com antibióticos, que passam para o leite
claro, mas além disso, de um lote de vacas a produzir leite há uma % que está
saudável (com os antibióticos) e outra que tem pré-sintomas de mastites (mesmo
com os antibióticos) e que por isso o seu leite vem com uma certa quantidade de
células de pús! E como o leite dessa vacaria vai todo para a mesma cuba, e em
todas as explorações bovino-leiteiras convencionais se passa o mesmo, a
indústria obrigou a legislar que o leite tinha que ser pasteurizado e que podia
conter até não sei quantos milhões de células de pús por litro!!!

E que a indústria anda bem atenta à comunicação social basta
ver alguns comentadores aqui tão activos. Por certo trabalham para eles! Ou
então ainda estão na fase imediatemente após a lavagem cerebral e julgam ser
verdade aquilo que afirmam!

Deixo a ressalva que não estou para aqui a defender o leite
de soja, que também tráz alguns problemas. O meu alvo é o leite de vaca,
apenas! Um alimento para transformar um bezerro de 40-50Kg num vitelo, que se
for desmamado aos 6 meses pesa mais de 200Kg e aos 18 meses é abatido com 400 a
500 Kg se for fêmea ou 800 a 900 Kg se for macho! E não para consumo humano.
Basta olhar para os nºs da saúde!"

segunda-feira, 25 de março de 2013

"Truth about Pet Food, Spain"

Mas será que não existe nada em que possamos acreditar!?...

"The use of euthanized pets in pet food has been suspect for years. Now, Spain is in the middle of a full investigation that will finally prove the absolute worst horrors of pet food. It has been stated many of the pet foods involved “have international presence and some are among the most prominent of the animal feed industry.”

Last May, investigators found two warehouses in Spain that were being used as clandestine warehouses for storing the animal corpses. One contained 15 tons of dead animals, most of them dogs. Similar gruesome discoveries were made in other locations in Spain.

An investigation in Spain uncovered an underground network of criminals involved in feed manufacture, tanneries, animal shelters, kennels involved in a heinous practice of using the corpses of sick and abandoned animals in the production of pet food. At least 40 pet food and animal feed companies are involved, with some products sold internationally.

Officials in Spain uncovered an organized group involved in taking stray dogs, sick and abandoned pets from shelters, euthanized pets from veterinarians, diseased livestock, horses, zoo animals to be sold for making pet food and animal feed ingredients. At least eleven people are involved in the plot, which include transporters, tanneries and other companies linked to the animal world.


Please read more:



Other sources: 





Also, a great source of info about a pet food scandal you will find in a great book by Ann Martin "Food Pets Die For: Shocking Facts About Pet Food" -the first expos‚ of the shocking practices within the pet food manufacturing industry:


Lido em:
Exposing the truth! Keep speaking out and sharing this page:
http://www.facebook.com/pages/Animal-Cruelty-Exposed/363725540304160 "




Photo: Euthanized shelter pets used in a pet food industry.