quinta-feira, 8 de setembro de 2005

O manifesto do inconsciente...

Se tivesse optado pela medicina, seria psiquiatra, porque no corpo humano, o cérebro é a parte que mais desperta o meu fascínio...A complexidade do funcionamento, o mistério que encerra, o domínio que impõe sobre o nosso desempenho, as fronteiras ténues traçadas entre a loucura e a sanidade, a tristeza e a alegria, a calma e a ansiedade, a fantasia e a realidade...tudo se encontra sob a alçada do seu arbitrio.

O inconsciente, define a inacessibilidade e a genialidade de uma matéria completa. Este, anuncia-se através das formas menos palpáveis: os sonhos - metáforas de uma possibilidade irascível... e a intuição - fruto da sensibilidade bruta. Vejo a intuição, como a capacidade de oscular a um ponto extremo, a mensagem emitida por um estado irreflexo. Arriscamos uma ideia, um acto, cuja determinação desconhecemos, mas assumimos a certeza de um pensamento coerente, objectivo, capaz de afectar uma decisão. Julgo que, algures por aqui, se traça a ponte entre o mundo que rodeia a razão e a envolvente da percepção. (Sem consistência cientifica, esta é apenas, a minha visão do tema em abordagem)Seja qual for o nível de entendimento, é efectiva a certeza de que é no âmago da referida massa (cinzenta), que a essência do nosso ser se mostra como o paradigma da nossa existência.

Sem comentários: