quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Portugal no seu melhor

...Apesar de todos os apelos e campanhas, parece que a cada ano que passa tudo piora...Cheguei de férias e o que posso dizer é que viajar cá "dentro", para amantes de animais é deprimente.

Cruzei-me por tantos, mas tantos animais abandonadas, que cheguei a pensar ser irreal, fruto da minha imaginação, andei pelas serras do Gerês e não sei, se por se tratarem de pequenas localidades rurais (aldeias /vilas) a indiferença para com estas pobres criaturas parece ser ainda maior que nas grandes cidades, isto tendo em conta o seu aspecto de grande magreza...e o elevado número de elementos das matilhas. Talvez também, pelo facto de não existir a organização de grandes instituições zoófilas no interior do país e os animais ficarem mais desprotegidos, largados à sua sorte...


Para quem gosta tanto de cães como eu, aqui fica a referência de algumas zonas que me impressionaram pela quantidade de matilhas de animais abandonados (cadelas em período de cio, perseguídas por grupos de cães...) e pela forma desprezível com que as pessoas residentes tratavam os animais em questão, caso passem por estas terras do nosso Portugal, não deixem de pelo menos levar alguma ração/comida...eles vão agradecer...

Locais: Vila de Soajo (pertence a Arcos de Valdevez) bem no centro da vila, é só caminhar pelas ruas... / Sta Lúzia (Viana do Castelo), entre a igreja e o bar...
Ponte da Barca (centro)
Múltiplas aldeias de Viseu...

Já em Espanha, onde o cenário relativo ao abandono de animais é igual ou pior ao nosso, logo depois da "Portela do Homem - Gerês" - na primeira localidade (de nome "Lobios", junto às lagoas aquecidas do rio Caldo) após a fronteira deparei-me com um grupo de pelo menos (os que contei) 10 cães, entre eles cadelas...animais esfomeados que mendigavam comida junto dos visitantes...

1 comentário:

Xana disse...

Infelizmente é o Portugal que temos,que não mostra o mínimo de respeito pelos nossos amiguinhos de 4 patas que merecem todo o nosso respeito.O mês passado fiquei com mais um cão que andava a vaguear pelas estradas, e o que me fez parar foi o ar com que ele estava, completamente apático e olhava para todos os carros que passavam como que a pedir ajuda.Quando parei nem água nem comida quis, poisou o focinho dele nas minhas pernas e com um olhar profundo disse-me tudo.
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