terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Deus morreu", Nietzsche

Sempre me fez pensar, ouvir dizer: "sou católico, mas não praticante". Como se pode ser cristão não praticante? Penso tratar-se de uma resolução de contra-senso. Isto porque, se rezamos ou evocamos Deus, se somos baptizados ou se casamos pela igreja...estamos a agir em conformidade com as leis do catolicismo.

Apesar de não marcarmos presença assídua nas capelas, ou a Igreja como instituição (na nossa actualidade) não afirmar grande sentido, a verdade é que se acredita em algo que transcende tudo isso...Essa consistência (não obstante a ideia parecer, por si só, abstrata) que o nosso interior sabe existir, contrariando Nietzsche na sua "tese" sobre Deus...Assim sendo, encontramos na nossa razão a substância que concretiza e materializa o que sabemos ser um espirito absoluto.
Ainda que, por vezes, não compreendamos os seus desígnios e voltemos a questionar o sentido desta temática, a complexidade do universo e onde encaixa a nossa personagem neste enredo a que chamamos vida.

A fé, contudo, recoloca-nos nos trilhos de uma lógica pragmática - a harmonia e o equilibrio de todas as coisas está segura pela mão de um Deus maior... Mas será assim tão simples, tão linear?...

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