sexta-feira, 9 de julho de 2010

Como alimentar os nossos animais...

Li este "post" sobre como alimentar os nossos animais, que produtos satisfarão as suas necessidades sem causar problemas de saúde, achei interessante partilhar:

"As rações foram criadas à relativamente pouco tempo, na altura da II Guerra Mundial e consistiam basicamente em restos de cereais.

Estas não eram criadas por motivos nutricionais mas antes por serem sobras de cereais que não entravam no mercado de consumo humano e em vez de as deitarem fora eram assim aproveitadas no fabrico de rações para animais de estimação. Foi assim criada uma nova industria, mas não demorou muito tempo para se tornar óbvio que os restos de cereais não conseguiriam obter bons resultados na criação de um alimento adaptado às exigências nutricionais dos animais de estimação. Foi então necessário adicionar carne a estes preparados para que pelo menos os cachorros tivessem um crescimento mais adequado. Mas uma vez mais a qualidade deste novo ingrediente ficou longe do aceitável, pois esta carne era proveniente de animais doentes que teriam sido abatidos ou que simplesmente acabaram por morrer devido a autênticos cocktails de antibióticos e que foi naturalmente afastada do normal circuito de consumo humano.

Mas pergunta você: “-Isso foi à muito tempo! As coisa não evoluíram?”
Cabe-lhe a si decidir… animais que foram abatidos pelas mais diversa razões continuam ainda hoje a ser utilizados na grande maioria das rações que se comercializam mundialmente… cabeças de frango, patas, unhas, intestinos e outros ingredientes de fraca qualidade como são alguns cereais são hoje usados como fonte de proteína, químicos são usados para aumentar o período de validade das rações… e os animais continuam a ter uma vida demasiadamente curta, com uma enorme variedade de doenças originadas por fraca nutrição.

Sabia que os cães e gatos têm um potencial genético para viverem aproximadamente 20 anos?
Mas na verdade a maioria morre entre os 10 e os 14 anos. Isto deve-se sobretudo a uma fraca nutrição.
(...)

Existem critérios que deve conhecer antes de escolher a alimentação que vai dar ao seu cão/gato:

  • Deve aprender a ler um rotulo
  • Nunca deve escolher uma ração pelo aspecto atraente do saco ou porque viu uma publicidade muito gira, em suma, deve saber exactamente o que o seu animal vai consumir.

1º Deve saber o que não deve estar na ração do seu animal de estimação, e quando entender este ponto vai imediatamente excluir da sua escolha uma quantidade enorme de produtos que estão disponíveis no nosso mercado.

Vamos começar por estes 3 ingredientes:

-Milho
-Trigo
-Soja

Nomeei este grupo de cereais porque eles não devem de ser encontrados na alimentação do seu animal de estimação. São usados principalmente para aumentar os níveis de proteína na análise garantida mas são altamente indigestivos e proteínas indigestíveis causam problemas nos rins. Quando o seu animal tiver 5 ou 6 anos poderá ser considerado sénior! Porquê?
Por causa de todo o stress criado no normal funcionamento dos rins devido ao consumo de proteína de baixa qualidade.

Mas estes elementos são igualmente responsáveis por uma enorme variedade de alergias que aparecem nos cães e gatos. O milho é o 3º maior responsável do mundo pelo surgimento de alergias na pele.
Conhece algum animal com alergias?
Muitos desses animais são tratados com medicação quando afinal o mais simples seria uma boa alimentação, livre destes ingredientes.
Por vezes estes cereais estão presentes em tanta quantidade que chegam a ser o ingrediente número 1 de uma ração.

A carne deve ser sempre o ingrediente número 1 de uma ração para cães ou gatos.

Vamos então falar um pouco sobre sub-produtos animais.


Hoje, infelizmente, são um ingrediente comum em muitas gamas de rações para cães e gatos. Mas o que são afinal?


São parecidos com o milho, trigo ou soja, ou seja, são fontes de proteína indigestível. Podem incluir cabeças de frango, patas, unhas, pêlo ou ossos. Todos eles são ingredientes que não fazem parte da cadeia alimentar para seres humanos.
Sub-produtos animais não têm sequer que conter carne!
Podem ser partes de animais doentes e que foram eutanasiados ou ser apenas cabelo de um qualquer animal. Tudo isto é permitido!
É esta a alimentação que quer continuar a dar ao seu animal de estimação?

E se isto ainda não é suficiente para mudar a sua preferência vamos falar um pouco sobre a forma de preservação da maioria das rações.
Sabia que a grande maioria das rações são preservadas através de substancias QUÍMICAS?
Já agora, a palavra químico deveria sequer ser usada em nutrição?

Então porque são usadas estas substancias (como por exemplo a Ethoxiquina que é causadora de disfunções renais e segundo alguns estudos reage com os radicais livres podendo provocar tumores) na preservação de alimentos para animais de estimação, se existem alternativas naturais?
Porque as substancias químicas permitem um período de validade mais alargado, cerca de 2 anos, permitindo assim ao fabricante uma maior produção, baixando dessa forma os custos no fabrico do produto, aumentando consequentemente os seus lucros.
Não é raro encontrar referencias no mercado que estão armazenadas à 18 meses antes de serem consumidas.
Eu conheço rações que ficaram armazenadas em contentores, sem qualquer controle de temperatura, durante meses antes de serem colocadas à venda!

Outra confusão que surge muitas vezes é a interpretação da Análise Garantida que está disponível em todas as rações.
Muitas pessoas escolhem uma ração olhando para este critério:

  • Proteínas
  • Gorduras
  • Fibras
  • Foi-lhes explicado, erradamente, para procurarem um produto com determinada percentagem de proteína, gordura e fibra e se os números baterem certo então sem dúvida estará a fazer uma boa escolha…
    Esta é uma maneira errada de escolher a ração para o seu melhor amigo!
    É fácil de criar este critério de Análise Garantida com ingredientes muito baratos…
    Vou-lhe dar um exemplo:
    -Vamos dizer que eu quero criar a minha própria ração, o mais barata possível. Eu posso retirar imensa proteínado cabedal de um sapato. posso retirar gordura suficiente de óleo de motor. E posso retirar a quantidade necessária de fibra de cascas de amendoim.
    -E então , quer comprar a minha ração? Claro que não!
    Mas a maioria das pessoas não pensa 2 vezes e alimenta o seu animal de estimação com milho, trigo, soja, sub-produtos entre outros ingredientes de fraca qualidade.

Agora que já percebemos que uma Análise Garantida que tenha determinados valores não é suficiente para se considerar que a respectiva ração é de qualidade, vamos falar sobre um tema a que eu denomino de “inatingíveis”.

Estes são elementos que você nunca conseguirá encontrar num rótulo ou numa Análise Garantida e que são tão importantes como ter os ingredientes correctos.
Quando escolher uma ração, faça a si próprio as seguintes perguntas:
-Onde é que foi feita esta ração?
Será que foi feita numa fábrica com rigoroso controle de qualidade de ingredientes, exercido pelo HACCP como por exemplo a Acana ou Orijen.
-De onde provêm os ingredientes desta ração?
Será que são certificados para consumo humano, ou será que são de fraca qualidade e foram rejeitados do normal circuito de alimentos para consumo humano.
-À quanto tempo foi feita a ração?
Foi feita em pequenas quantidades para assegurar a sua frescura e qualidade de ingredientes ou foi feita em enormes quantidades e armazenada durante meses antes de ser comercializada.
-Quem será capaz de me responder as estas perguntas?


Será que o vendedor da loja de animais onde eu compro a minha ração é capaz de responder a alguma destas perguntas.Ou estará alguém disponível na sede da respectiva empresa capaz de me explicar o processo de fabrico da ração que eu escolhi para dar ao meu cachorro."

Fonte: "Pet Sitting ALLÔ CÃO"


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