"Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente, pensaria tudo o que digo."... Johnny Welch
terça-feira, 30 de novembro de 2010
..."Os meus amigos são todos assim: metade malucos, metade seriedade."...
Têm de ter um brilho questionador e uma tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louca e santa.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco….
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também a sua maior alegria. Amigo que não ri connosco, não sabe sofrer connosco.
Os meus amigos são todos assim: metade malucos, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e a outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois aos vê-los loucos e santos, tontos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil."
domingo, 28 de novembro de 2010
A minha pequenina homenagem a "Canelo".
Toda a história aqui - Jornal Defesa dos Animais
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
"Eu sei e você sabe"...
Eu sei e você sabe
Porque fechar os olhos, não é solução...
Porque adoro elefantes, não pactuo com o que as imagens relatam... Não viajarei para estes destinos, não alimentarei este negócio, este espectáculo decadente e desumano de terceiro mundo. É preciso tomar consciência de que países como a Tailândia são pseudo-paraísos, que encobrem muitos infernos...exploração humana e animal, tudo vale desde que turista goste e pague!...
Porque adoro elefantes, não pactuo com o que as imagens relatam... Não viajarei para estes destinos, não alimentarei este negócio, este espectáculo decadente e desumano de terceiro mundo. É preciso tomar consciência de que países como a Tailândia são pseudo-paraísos, que encobrem muitos infernos...exploração humana e animal, tudo vale desde que turista goste e pague!...
9 little elephants from phillip Lennon on Vimeo.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
"Sexta Feira Mundial Sem Pele [Worldwide Fur Free Friday]"
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Sinais dos tempos...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
À margem ...
Bastonária da Ordem dos Veterinários discorda de utilização de animais como cobaias para ensino
Actualmente, a origem dos animais usados pelas instituições de medicina veterinária é decidida pelos conselhos científicos dessas mesmas instituições, explicou ao PÚBLICO Laurentina Pedroso, bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários.
Ainda que saliente que não pode avaliar a veracidade das notícias, Laurentina Pedroso admite que, "enquanto Ordem, não concordamos de todo com procedimentos" como aqueles noticiados. "Tudo deve ser feito com grande rigor e com respeito pelo animal".
Além disso, não existe regulamentação específica para a utilização destes animais no ensino. "O que existe é a consciência de cada um", constatou a responsável, para quem seria "fundamental" a matéria estar legislada.
Para mudar a situação, a Ordem "pretende criar uma comissão de trabalho para avaliar o que se está a passar em todas as instituições de ensino no país, questionando as universidade sobre que tipo de animais usam, e propôr procedimentos de base para todas elas", anunciou a responsável, que também é directora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona.
De acordo com a sua experiência enquanto directora da faculdade, Laurentina Pedroso garante que os alunos utilizam modelos de animais, cadáveres e animais vivos "só quando o procedimento (como anestesias, cirurgias e exames) possa ser um bem para o próprio animal". Nestes casos, os animais, normalmente vindos de associações, são devolvidos depois das intervenções. "Os animais nas instituições de ensino devem ser usados com o maior respeito", disse.
Quando questionada se a qualidade do ensino sai prejudicada, a responsável diz que "os alunos até aprendem melhor a dar uma injecção num modelo do que num ser vivo porque não têm a preocupação de estar a causar dor"."
Fonte: Jornal "Público"
Cães vivos usados como cobais na universidade
Esterilizações, castrações, simulações de cesarianas e anestesias. A todas estas práticas foram sujeitos animais saudáveis enviados pelo canil municipal para a Universidade de Évora e servirem de "cobaias" a alunos do curso de Medicina Veterinária. Depois, eram abatidos.
A situação, ilegal e que viola todos os diplomas que regulam os direitos dos animais, arrasta-se há vários anos, mas só agora foi denunciada ao JN por vários ex-estudantes e actuais veterinários que se mostraram indignados com o recente abate de sete cães no canil, cinco dos quais com processo de adopção em curso.
Os relatos são feitos na primeira pessoa, mas quase todos os autores pedem o anonimato por se tratar de um meio pequeno e da ligação que os une às instituições visadas. "No meu primeiro ano do curso foi utilizada uma cadela para a parte da prática da disciplina de Anestesiologia. Todos os dias, de segunda a sexta-feira, aquele animal foi anestesiado e acordado. Até que no último dia foi abatido", refere uma aluna. No segundo ano, o cenário piorou, com cães a serem "abertos para aprendermos como se retira órgãos, como o baço. Por ser demasiado cruel, não voltei às aulas".
Cesarianas em não grávidas
Situações confirmadas por uma ex-aluna do mesmo curso e que agora exerce numa clínica em Évora. "Cheguei a simular cesarianas em cadelas que não estavam grávidas e retirei órgãos, como o útero e os ovários". Tudo isto "em animais vivos e sem doenças".
Do Sabugal chega o depoimento de Ana Lúcia, a única veterinária que não teme represálias. Em Maio pagou 700 euros por uma formação em Ecografia na Universidade de Évora (UE), de onde saiu "absolutamente chocada". Recorda terem sido utilizados pelo menos três animais vivos e sem doenças nas aulas práticas e que no final eram eutanasiados. "Estavam cheios de pulgas e carraças. Alguns colegas até foram picados. Uma cliente minha queria adoptar uma cadelinha, mas não foi permitido. As ordens eram expressas, qualquer cão que entrasse no Hospital Veterinário era para ser abatido. Não podia salvar todos, mas ao menos uma poderia ter sobrevivido", recorda.
Ao que o JN apurou, os animais que são enviados para a UE permaneceram no canil pelo menos durante oito dias, prazo a partir do qual a lei define que passam a ser "propriedade" da autarquia. Várias fontes garantem que "a saída é feita de forma regular". Entre as duas instituições existe um protocolo assinado "há cerca de seis ou sete anos" mas que, segundo o responsável do Hospital Veterinário, "apenas para incineração de cadáveres".
Confrontado com as várias acusações que contrariam esta afirmação, José Tirapicos Nunes começou por dizer que as desconhecia "em absoluto" para, pouco tempo depois, admitir que "possam ter ocorrido algumas situações pontuais de exames feitos em animais vivos". Ainda assim, fez questão de frisar que "não houve qualquer sofrimento infligido aos animais, uma vez que todos foram anestesiados". Por outro lado, "o veterinário municipal já tinha decidido que iam ser abatidos. A única diferença é que foram eutanasiados na universidade e não no canil", remata.
Duas ilegalidades
Advogada e sócia de diversas associações de defesa dos animais, Alexandra Moreira diz estarem a ser cometidas "pelos menos duas ilegalidades. Os animais não podem ser utilizados para fins didácticos nem cedidos pelos canis a outros que não sejam particulares ou associações zoófilas".
O presidente da autarquia, José Eduardo Oliveira, remeteu explicações para o veterinário municipal. Às acusações, António Flor Ferreira respondeu assim: "Estou a conduzir e a trabalhar desde as 5 da manhã. Já fechei a loja". Depois, desligou o telemóvel."
Fonte: Jornal de Noticias
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
"Rita Calvário, do Bloco de Esquerda, questionou hoje o Ministério do Ambiente sobre a falta de actuação do ICNB perante a situação de três ursos"...
Por uma campanha global de esterilização de cães e gatos em Portugal...
Fonte : Campanha esterilização animal
terça-feira, 16 de novembro de 2010
"Ordem dos médicos veterinários promove campanha de esterilização de animais abandonados"
O apelo aos veterinários do país, para que se voluntariem e se juntem a municípios, canis e gatis e faculdades de medicina veterinária para as cirurgias, foi lançado no site da Ordem. A campanha terá início a 18 de Dezembro em Lisboa e as cirurgias vão docorrer em vários locais na área da grande Lisboa em formato de projecto-piloto. Depois a intenção é estender a iniciativa a outras cidades do país como Coimbra, Porto, Vila Real de Trás-os-Montes, Évora e Faro.
Em simultâneo uma petição assinada por cerca de duas centenas de pessoas da sociedade civil foi hoje entregue no Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, para pedir também que cães e gatos abandonados sejam esterilizados para colmatar o problema crescente de animais errantes, situação que, segundo uma das signatárias à agência Lusa, se tem agravado com a crise financeira e com as dificuldades orçamentais das famílias. Margarida Garrido lembrou também a questão humanitária por trás desta iniciativa, que pretende evitar o crescente abate de animais por parte de serviços municipais.
“O material de esterilização é relativamente barato, ao contrário do abate que, entre a recolha, alimentação durante o sequestro, a eutanásia e a cremação sai mais caro às autarquias”, explicou.
Margarida Garrido avançava à Lusa que, anualmente, estima-se sejam abatidos em Portugal cerca de 100 mil cães e gatos. "
Fonte: Jornal "Público"
"Veterinário municipal de Évora acusado de "abater ilegalmente" sete cães"
"O veterinário municipal dirigiu-se ao canil e abateu sete cães. O mais grave não é o abate dos animais. A questão é que cinco destes sete cães já tinham sido cedidos pelo canil para adoção", afirmou à agência Lusa Alexandra Moreira, que é sócia de várias associações da região.
O caso, que remota à passada quarta-feira, foi denunciado num e-mail enviado por duas veterinárias municipais à Câmara de Évora e que acabou por ser também divulgado em várias redes sociais na Internet. Alexandra Moreira considerou este abate de animais "uma atitude abusiva e que até poderá ter contornos de ordem criminal, relacionados com crime de dano", uma vez que cinco dos sete animais "já estavam inseridos num processo de adoção, faltando apenas entregar os cães aos novos donos".
Segundo a representante da proteção dos animais, o veterinário municipal justificou que o abate ocorreu porque "os animais já estavam no canil há meses e que não podiam lá ficar por tempo indeterminado". Recusando esta justificação, Alexandra Moreira explicou que "os animais já pertenciam a outras pessoas e, portanto, nem sequer eram da responsabilidade do canil".
"Para além da questão da legitimidade para destruir algo que já não pertencia ao canil, também não se percebe a legitimidade do senhor para estar preocupado com as questões dos custo para a câmara quando os animais não constituíam um custo", afirmou.
De acordo com a representante da proteção dos animais, o e-mail que denunciou o caso expõe ainda "outras ilegalidade no canil", como é o caso da "falta de um plano de profilaxia, obrigatório por lei, e o facto de os animais não serem vacinados nem tratados, à exceção de quando são entregues para adoção".
A Agência Lusa tentou ontem contactar com o veterinário responsável pelo canil municipal, mas as várias tentativas revelaram-se infrutíferas."
Fonte: "Os Bichos" JN
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
..."Só o ICNB pode dar destino aos ursos, mas "ainda não há uma previsão" de quando isso acontecerá"...
domingo, 14 de novembro de 2010
ESTE NATAL DIGA NÃO AO CIRCO COM ANIMAIS!
No dia 26 de Novembro às 21h30 o Circo Chen vai estar novamente com a RTP a passar o programa "Há Festa em Directo". DIGA NÃO! Os animais não são palhaços!"
...E já agora, o mesmo se aplica aos jardins zoológicos, o habitat natural dos animais não é atrás de grades, nem em espaços limitados para criança ver...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Analogia entre carne de cão e qualquer outro animal, para consciencializar...
"Bifes de Labrador, perna de Galgo, hamburguers de Afegão, salsichas de Dachshund e costeletas de Beagle. Estes são alguns dos produtos que têm estado a ser promovidos pela Animal Aid por todos os mercados do Reino Unido desde o início do mês. Exibindo fotografias de cães felizes e saudáveis, correndo livremente ao ar livre, perseguindo bolas ou nadando em ribeiros, com os dizeres “orgânico” e “criado ao ar livre”, os funcionários da roulote oferecem ao público carne de cão, com a garantia de que todos eles foram muito amados pelos seus donos e bem tratados antes de terem sido mortos.
Sejam orgânicos, criados ao ar livre, alimentados com milho ou descansando nos melhores colchões, no final do dia, o destino dos animais criados nas explorações agrícolas é o mesmo. Todos acabam nos matadouros, sozinhos e aterrorizados, pendurados de cabeça para baixo com as pernas traseiras atadas e sangrando até à morte, alerta a Animal Aid.
Esta organização tem estado a documentar a actividade de diversos matadouros no Reino Unido. Com esta campanha, em que oferecem “carne de cão”, a associação pretende alertar o público para a forma como os animais de criação estão a ser mortos. “Enquanto uns são indignos da nossa compaixão, outros são tratados como membros da família”, sublinham."
Fonte: "Os Bichos" JN
Mais desenvolvimentos aqui - Animal Aid
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Uma pequena conversa sobre a felicidade...
- "Hoje, para mim, a felicidade não é mais do que um conceito, uma palavra, que se usa para definir um estado abstrato e utópico de ilimitado bem-estar, tendencialmente fantasiado como perpétuo depois de conquistado... Um estado imaginário que advém de um desejo, também sem limites, de concretizar o irreal no plano do real. Um desejo fundado no mais ancestral de nós mesmos, e eternamente frustrado: é como estar constantemente à espera de recuperar o paraíso há muito perdido; é como querer, por exemplo, regressar ao calor e à segurança do colo materno, aos braços de uma mãe contentora, a esse lugar em que um dia talvez tenhamos existido, e que em nós se marcou... Como escreveu Pear S. Buck, o problema, para mim, é passar-se ao lado das pequenas alegrias da vida enquanto se espera por essa "grande felicidade" que poderá não vir nunca. E depois apercebo-me, de quando em vez, que vou visitando esse lugar, em breves momentos em que, sem saber, em mim conjugo real e fantasia..."
- Nem mais, a felicidade é mesmo isso, um conceito abstracto...uma ânsia, nada mais...são momentos, momentos intensos de uma vivência, por norma simples, feita de coisas simples, no entanto, esperamos algo de inteiro, de global, a utopia, essa será sempre isso, a utopia. Normalmente passamos ao lado, desses pedaços de vida...por vezes, por receio de alguma coisa, ou falta de coragem, de iniciativa e capacidade de arriscar...esperamos pelo amanhã, na esperança de que amanhã sejamos felizes...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"Cães ajudam no desenvolvimento das crianças autistas"
Há várias décadas que é aconselhado às famílias com crianças autistas a terem um cão, mas este é o primeiro estudo científico que mede o impacto psicológico dos cães nestas crianças."
Fonte: "Os Bichos" - Jornal de Notícias
domingo, 7 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Eat, pray and love...
A certa altura da vida, penso que, por um ou outro motivo, nos sentiremos perdidos, desorientados, sem chão, com a necessidade de encontrar respostas para os vazios que existirão em nós, nem saberemos o que procurar, apenas sentimos que poderá eventualmente faltar algo... pode até ser só uma enorme vontade de saciar um apetite, o inalar uma essência, ter apenas vontade de comer, ter vontade de se empanturrar com a vida... uma vontade algures perdida...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Entre o céu e o inferno.
In "Espero bem que não"
Li isto e não pude deixar de ficar indiferente, nem deixar de pensar no assunto. Porque é mesmo assim, a paixão é o que cega o amor, a paixão é irracional, é temperamental, é impulsiva, é inconsequente, é o certo e o errado ao mesmo tempo, é o limite, é pele, é autenticidade, é loucura, é desejo, é o incerto, é o que ainda está para vir e o que já chegou. A paixão não tem paciência, não espera, é apressada, vive ao segundo, irascível, impiedosa, sôfrega, empírica. A paixão não tem de ser, a paixão é, sem precisar de mais nada. Não precisa de respostas, não precisa de querer, porque já tem. Não vive de ilusões, e pode ou não ser para sempre, não tem pretensões...porque vive do agora e do presente. A paixão é devoradora, entranha-se, não pede licença para entrar, é selvagem e irreverente, é audaz e mal educada, é o mar revolto e os ventos de uma tempestade, não é segura, mas é viciante. A paixão é um vinho bom, que embriaga, é uma fruta suculenta, é uma montanha russa, é um "sei lá" e um não querer saber, é um nada e é um tudo... Já o amor, é outra coisa bem diferente...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Fragilidades...
Sempre achei que se fosse médica, seria psiquiatra porque nada me atrai mais que a mente humana... Mas isso, de perder a consciência de quem sou...ideia aterradora...a loucura, será o viver num mundo só nosso, o que não significa necessariamente ser algo de mau... pois nesse mundo alternativo, tudo terá um qualquer sentido, se é que isso importa. Mas o não saber que eu sou eu...não reconhecer em mim os que quero, as coisas que me fazem feliz, os cheiros de que gosto, as músicas, as cores, os animais, as flores, os locais, as minhas referências, as memórias... não me entender comigo mesma, estranhar-me... isso sim, assusta-me. Contudo, a insanidade parece-me um recurso natural da nossa mente, um refúgio, um casulo, um qualquer local dentro do nosso cérebro onde a alma se esconde quando já não aguenta a pressão de um qualquer conflito, de uma qualquer fragilidade...ou a dor da realidade se torna em algo insuportável, talvez ela procure aí um analgésico, uma fuga ao tormento...e cria, dessa forma, a sua própria tábua de salvação...